quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

E que venha 2015


O ano de 2014 me surpreendeu de todas as formas. Sério. Comecei o ano de um jeito e agora tô entrando em 2015 totalmente diferente.
Eu nunca imaginei que iriam acontecer tantas coisas surpreendentes em minha vida. É tão engraçado quando a gente para pra pensar nisso, né? Mas enfim...

Esse ano foi, sem dúvida, o ano da gratidão.

O ano em que realizei o sonho da maioria das mulheres, que é o de ser mãe. Também trabalhei bastante, e nunca tive tanta resposta profissional em termos de credibilidade, crescimento e carinho.
Gratidão também pelas pessoas que entraram na minha vida, e que me mostraram que cada carinho e atenção, valeram a pena.

Uma coisa é certa: tenho que agradecer muito a Deus por esse ano. GRATIDÃO!

Um obrigada enorme a todos vocês que acompanharam o blog. Me emprestaram os olhos e o peito, e eu coloquei aqui e acolá um pouquinho da doçura (e tristeza) que a vida oferece, porque viver é bem isso mesmo: uma montanha russa de sentimentos e sensações.

E que venha 2015. Que a fé se multiplique, a atitude viralize e que o ano surpreenda!

Que em 2015, acertando ou errando, fazendo as duas coisas, sei lá... que a gente VIVA e CELEBRE os pequenos presentes diários.

São os votos dessa nova família que se formou em 2014...

Aline

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Esteja presente


E lá se vai dezembro! Mês de correrias, de finalizações, de festas, de listas, de presentes, de férias. Ufa.

E, justamente, por conta de todo esse corre corre típico de final de ano, hoje vim propor um exercício diferente. Um exercício difícil, que necessita de atenção, dedicação e comprometimento: o de estar presente.

Confesso que estou sempre escrevendo sobre esse exercício porque eu mesma sinto muita dificuldade quando preciso estar presente, de fato, em algum momento, principalmente agora com a chegada da Elis. Ou estou pensando no que preciso fazer a seguir ou estou respondendo algum e-mail no celular ou estou “pré-ocupada” e depois fico imaginando quantos detalhes já perdi de encontros e de instantes, porque não estava de corpo inteiro, de alma, naquilo que estava vivendo e que, obviamente, não voltará mais.

Gosto muito de uma história que me foi contada e que tem relação com essa correria que vivemos diariamente (e que se multiplica nessa época do ano), que nos priva de degustar o “presente do presente”. Como eu não a achei da forma como me foi contada, vou lhes contar com as minhas próprias palavras.

"Certo dia, um índio viajou de trem pela primeira vez na vida. Ao chegar ao seu destino, a última estação do trem, ele desceu, se sentou num banco e ali ficou por horas a fio, sem se mover. Um senhor que trabalhava por ali, intrigado com aquele índio sentado há horas no mesmo banco, aproximou-se e perguntou o porquê dele estar ali sem fazer nada. Então, o índio, com aquela calma, típica dos serenos, respondeu que ele não estava sem fazer nada. Que como a viagem tinha sido muito rápida, ele estava esperando a sua alma, que ainda não havia chegado."

Sempre que me atraso e chego esbaforida em algum compromisso, lembro dessa história. Então, quando é possível, peço licença, sento, respiro, me concentro e espero minha alma chegar também. Sem ela, corro um sério risco de não estar presente naquele momento, de fazer escolhas precipitadas, de falar o que eu não devo.

Portanto, é esse o convite que venho lhe fazer nessa reta final de 2014. Que estejamos presentes naquele presente, naquele instante. Se precisar, esqueça o celular, desligue a televisão, ignore aquele seu lado perfeccionista, tagarela, cheio de demandas camufladas de urgentes. O que é importante, de verdade?

Como esse texto, aproveito para lhe desejar um lindo Natal, muitas reuniões ao redor de uma mesa farta de familiares, muitos momentos preciosos, muito tempo para degustá-los, muita calma e muita alma!

E que venha 2015!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

E agora o tempo voa....


Pisquei os olhos e 25 dias se passaram.
Não vi os dias correrem, mas sinto que uma vida toda se desenrolou diante de mim. Me tornei uma ilha no meio de um monte de gente.
Uma ilha em que só vivem você e eu. Me deparei com um ser pequeno, frágil e totalmente dependente e, sem medo algum, eu simplesmente sabia o que fazer.
É o tal do instinto materno, ele existe e cresce dia após dia, junto de você. Nesses dias, você me ensinou muito mais do que eu aprendi durante minha vida toda, você me conhece muito mais do que eu conheço você. Hoje o meu cheiro preferido é o dos seus cabelos, a cor mais linda é a dos seus olhos, o meu som favorito é o seu choro forte, o que mais me preocupa são seus desconfortos e a minha meta é a tua felicidade!
Me olham e dizem que mudei... e mudei mesmo. Meu cheiro é de leite, camisola é meu uniforme, meu sono tornou-se leve, vivo de chinelo e batom só de vez em quando. Estou me reconhecendo, renascendo, ressurgindo.
Estamos ilhadas uma na outra por tempo indeterminado e isso é o que me fez entender o amor, a doação, a vida.
Obrigada meu Deus, por tamanha benção! Obrigada filha pela oportunidade de ser sua mãe.

Eu te amo, Elis! Minha princesa, minha flor!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O momento tão esperado já tem data...


Foram nove meses de amor crescente, pulsante e transformador.
Foram os meses que mais aprendi na vida. Poderia citar todo meu aprendizado, mas de nada valeria, pois sei que quando ela estiver aqui fora comigo, vai me ensinar muito mais.
Nesse tempo em que estive com ela, vivemos tantas coisas. Creio que só nós duas sabemos tudo que passamos e sentimos.
No começo foi complicado, mas desde ali, ela já mostrava que minha vida não estava mais sob o meu controle. Passei a viver um dia de cada vez. Se tive medo? Claro! Mas, sabe, eu estava tão confiante, acredito tanto na natureza, na força do meu corpo, que sabia que tudo daria certo. Sempre soube que ela estava bem. Nunca precisei que pessoas de fora me dissessem como ela estava, porque eu simplesmente sentia. Tudo sempre correu tão bem. Os medos sempre estiveram mais relacionados à mim. Às vezes não me sentia capaz de dar conta de tudo que vivia. Como sempre, tudo parece ser maior do que realmente é. A Elis, sempre me deu força quando precisei. Tudo que superei até aqui foi com a ajuda dela. Pode não parecer, mas eu já sou outra pessoa. Me sinto muito mais responsável, muito maior e mais forte.

Obrigada por ter me escolhido minha filha, como tua casa durante todas essas semanas. Agora vem chegando a hora de nos despedirmos. Não, não é algo triste, só vamos nos separar de um corpo só. Agora você já está linda, toda formada e pode sair e viver nesse mundo com teu próprio corpo e tuas forças. Para isso, vamos passar juntas por uma grande transformação. Sem medo, vai ser lindo, vai ser o momento mais esperado por nós, meu amor. Vamos poder nos conhecer, vamos deixar de ser um só, vamos ser duas. Mas não se preocupa, aqui do lado de fora vais continuar recebendo todo amor que te demos ao longo dessas semanas. Vamos aprender a viver juntos, nós três, a nossa família.

Dou tchau para essa barriga linda que me acompanhou e me fez sentir tão bem, me fez sentir maravilhosa, atrair os olhares e comentários mais carinhosos.
Dou oi para o meu bebê tão amado e esperado. Filha, se você soubesse (acredito mesmo que saiba) o quanto a mamãe sempre te quis. Foram noites e mais noites te imaginando, te chamando, te querendo, mesmo antes de você vir morar na minha barriga. Eu pedia tanto a Deus que me mandasse você de presente. Sempre foi você!
Agora mal posso acreditar que estás prestes a chegar. Vejo essa barriga grande e bem redonda, me emociono em pensar que tão logo você vai estar chegando. Meu corpo já vem dando sinais que falta pouco, que o dia tão esperado, de te trazer ao mundo, está chegando.
Vai ser o dia mais lindo filha, o dia em que trabalharemos juntos e em sintonia para realizarmos nosso maior desejo: estarmos juntas. Ter você nos meus braços....

Vem, filha. Venha para meus braços. No teu dia, na tua hora. Prometo não ter pressa, só quero que sinta a segurança de nascer nesse lar, que te espera com tanto amor. Está tudo pronto a tua espera, mas o principal: eu me sinto pronta pra tua chegada, estou preparada para ser tua mãe e aprender a ser a melhor que você merece.

Vem minha filha, meu amor! O seu dia será dia 17 de Novembro de 2014! Uma segunda feira! A segunda feira mais desejada de todas!

Estamos te esperando!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Quase lá... ♥


Gestação é uma coisa doida mesmo... Passa tão rápido.

Digo a gestação, porque a maternidade em si é algo mais profundo, intenso. Estou num processo de gestação própria: me gestando pra (re)nascer com a minha filha.

E lá se foram 34 semanas... Falta pouco, muito pouco. E ela vai nascer no mês mais lindo do ano, Novembro. Imaginem a felicidade?
Por aqui quase tudo pronto. Quarto nos últimos preparativos, roupas sendo lavadas, passadas e guardadas nas gavetas, mala da maternidade pronta...

Agora é segurar a ansiedade e essa sensação de mudança completa que estou sentindo. É como se eu estivesse me despedindo do que já fui, pra ser alguém melhor, mãe, mulher... É louco, lindo, feliz, único...

Fico por aqui me despedindo por enquanto. Volto renascida pra apresentar minha Elis e o meu novo eu.


Beijos :*

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O soluço da minha bebê


Sempre li em comunidades, sites e revistas, depoimentos de mães falando sobre a sensação que elas têm quando os bebês soluçam ainda na barriga. Achei tudo muito estranho e ficava imaginando como seria isso. Será que dá para ouvir? (pensava eu). As mães diziam que era uma sensação maravilhosa, gostosa e eu ficava cá ansiosa para Elis soluçar logo para eu ver como é que é.

Desde o início, monitoro os movimentos dela, percebo as diferenças, a intensidade, a força dos chutes, os locais da barriga que ela atinge e a partir de determinada data (que eu não me lembro quando), comecei a sentir uns movimentos estranhos, a primeira vez que senti fiquei super preocupada, até chorei (pense numa pessoa neurótica).

Chorei porque esses movimentos eram ritmados, parecia um coração batendo, fiquei muito preocupada mesmo, nunca lembrei de perguntar ao meu médico, mas quando via que estava tudo certo nas ultra-sonografias, relaxei.

Essas mexidinhas estranhas continuaram, até me incomodavam um pouco. De repente, me lembrei dos tais soluços, e pela descrição das outras mães, esses movimentos são com certeza soluços.

Como eu odeio soluçar, comecei a ficar com pena do meu bebê, e ela soluça bastante.

Antenada como sou e sedenta por informações, pesquisei sobre o assunto e descobrí que esse suposto soluço fetal , é na verdade o bebê praticando movimentos respiratórios. Como o bebê não respira na barriga, pois os seus pulmões estão cheios de líquidos, ele então, apenas pratica movimentos respiratórios, o que nos dá a impressão de que ele está soluçando. Tudo isso é como uma espécie de treino para o aparelho respiratório.

Então, esses soluços ao invés de nos deixar preocupadas, devem na verdade nos deixar aliviadas, pois é sinal que tudo está indo muito bem e nossos bebês já estão aprendendo a respirar.

Quantas curiosidades, novidades, que nunca imaginei viver!

Mas é perfeito, maravilhoso, mágico!

Feliz 8 meses de gestação!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Paradoxo de uma gravidez: Muito sono e insônia


Sempre soube que grávidas sentem muito sono. Há quem diga que é o organismo se preparando para as muitas noites em que precisaremos ficar acordadas cuidando dos nossos bebês, há quem diga que são os hormônios e há quem diga que são as duas coisas.

Agora que estou grávida, tenho lido muito sobre esse universo, e descobri que grávidas sofrem muito com insônia. Pode ser pela ansiedade, pode ser o organismo nos preparando para as muitas noites em que precisaremos ficar acordadas cuidando dos nossos bebês, rs, rs.

O fato é que essas duas condições contraditórias caminham juntas em um organismo bombardeado por hormônios, num ser fragilizado pelas circunstâncias, ansioso e sensível.

Só depois de completar 7 meses que tenho sofrido com insônia. Passo o dia bem, sinto sono, mas sempre acordo de madrugada e não consigo voltar a dormir. Resultado? Passo o dia seguinte sonolenta, cansada. Se tenho tempo para dormir durante o dia, ótimo, se não, fico mal mesmo.

Essa noite foi assim, dormi às 23h30m, acordei algumas vezes para fazer xixi, mas às 4h já estava acordada. Mexe aqui, vira acolá, e fiquei esperando o celular despertar. Dura insônia.

E sobre o quartinho da Elis, agora que está tudo se materializando, estou me sentindo mais aliviada, tá tudo tão lindo, mas ainda não está pronto. Estamos apenas no começo, mas a emoção só aumenta, e a ansiedade também.

Estou te esperando de braços abertos, minha filha!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

E as semanas passam....


Hoje eu acordei não me sentindo muito bem. Sabe quando você acorda com sono? Com o corpo mole? Todo dolorido?

Como sei que nada acontece por acaso, pensei nas coisas que fiz nos últimos dias e constatei que meu mal estar hoje é reflexo de atividades intensas nos dias anteriores.

Eu reconheço que definitivamente, preciso DESACELERAR.

Sempre fui muito ativa, se tenho algo para fazer, não consigo esperar ajuda de ninguém (o maridão às vezes me pede para esperar por ele, quando tenho que fazer algo que requer um certo esforço), vou lá e faço logo tudo.

Tenho ouvido muitos conselhos de quem já esteve grávida, e todas são unânimes em dizer que a gestante precisa andar num ritmo mais lento, evitar grandes esforços, colocar os pés para cima e relaxar.

Não faço nada disso. Vocês acreditam que eu odeio deitar e colocar os pés para cima? Embora saiba que é bom para mim, evita que meus pés inchem - eu não consigo. Eu subo e desço o tempo todo, resumindo: Eu não paro quieta.

E sofro as consequências depois: cansaço excessivo, dores pelo corpo, tonturas, um quase desmaio etc.

Me orgulho de ter uma gravidez tranquila, sem problemas, mas reconheço que tenho que fazer minha parte.

Estou praticamente na reta final - faltam cerca de 10 semanas para minha bebê nascer. Tenho que me conscientizar que estou mais pesada, mais frágil e sensível.

Mas é importante também que a nossa mente desacelere. Às vezes acordo de madrugada para fazer xixi e não consigo mais dormir, pois começo a pensar nas coisas que tenho que fazer no dia seguinte, pensar nas coisas que faltam para a chegada da Elis e não consigo relaxar.

Ahh sem contar que estamos nos preparativos do Chá de Fraldas! Ontem fui buscar os convites, e ahhhhh que lindos! Bem melhor do que tinha imaginado, feitos com muito capricho pela Camila. Ela é ótima.

Mas mesmo assim, preciso relaxar, pois muito ainda está por vir!

Se eu puder dar um conselho para todas as grávidas que passam por aqui, eu digo: DESACELEREM.

Beijos

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Feminista ou consciente?


Mudando um pouco o assunto de gravidez, ontem estava refletindo sobre minha personalidade...

Alguns discursos me cansam, e um deles é o de achar que nós, mulheres, temos uma responsabilidade maior em relação à casa, ao casamento e a tantas outras questões classificadas como "relacionadas ao mundo feminino".

Já ouvi de muita gente que a culpa por “estarmos do jeito que estamos” é do feminismo. Eu não sei como vocês estão, mas eu estou muito bem, obrigada. Considero simplista demais culpar um movimento, neste caso o feminismo, por uma evolução que, ao meu ver, é de certa forma natural e muito mais complexa do que o “simples” ato simbólico de queimar sutiãs em praça pública.

Ora, os tempos mudam, as coisas mudam, as espécies mudam, e nós também mudamos. Se isso é totalmente bom eu não sei dizer. Se isso é de todo ruim? Também acho que não.

Algumas pessoas fazem uma comparação em relação à vida que levamos hoje e a vida que nossas avós e bisavós levavam antigamente. E essa comparação muitas vezes é tendenciosa, com pitadas de um certo romantismo que, sinceramente, eu duvido muito que existia. Duvido que nossas avós e bisavós também não tivessem problemas, não tivessem suas dúvidas e suas crises existenciais, que não sofressem por causa de um casamento infeliz mantido pelas aparências e pela dependência (seja ela financeira ou emocional), que não tivessem problemas com os filhos, que não sofressem traições e privações.

Essa imagem de mulher feliz e realizada de antigamente, cuidando sozinha e com muito prazer de todos os afazeres da casa, cuidando de 5,6, 8 filhos (como foi o caso da minha avó), colhendo frutas no quintal de casa usando um avental florido, ao meu ver não passa de uma idealização romântica do que poderia ter sido, mas não foi.

A mulher de antigamente não votava, não podia se separar (só o homem podia pedir a separação), não podia nem ser solteira (o que era visto como uma desgraça), motivo de vergonha para a família. Ela não frequentava universidades, não tinha profissão. A mulher do passado só existia enquanto esposa e mãe, o que significa que naquele tempo não casar e não ter filhos não era uma opção.

Mulher não escrevia livro, nem poema, e nem blog. Muitas nem sequer sabiam ler.

Eu cresci vendo meu pai ajudando a minha mãe com todo o tipo de trabalho, sem restrições. Na minha casa reproduzimos um modelo bem parecido, meu marido me ajuda com todos os trabalhos domésticos (mesmo que de vez em quando eu tenha que lembrá-lo), e não se sente diminuído por isso, muito pelo contrário, ele sente prazer em cooperar. Eu não tenho vergonha de ver (e nem de dizer) meu marido limpando casa, eu tenho orgulho. Eu não sinto culpa quando ele cozinha pra mim, eu me sinto tranquila em saber que posso contar com ele pro que der e vier, conforme prometido.

O que seria o casamento senão uma parceria entre sócios igualitários? Não existe menor ou maior parcela pra ninguém, somos os dois responsáveis por fazer com que o nosso relacionamento (assim como a nossa casa) funcione de forma que possamos nos sentir felizes e não menos importante, leves e descansados.

Se eu sou feminista, eu não sei, mas sei que machista eu também não sou. Tenho plena consciência de todos os problemas vindos da chamada vida moderna, mas não trocaria a minha autonomia de hoje (mesmo com todos os problemas) pela dependência e pela subcondição de mulher de outros tempos. Seria ótimo encontrar um equilíbrio, mas na falta deste, deixo como está.

Será que eu sou feminista?

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Felicidade não cai no colo



Desde sempre a gente aprende que felicidade é algo que não cai no colo. Tudo que nos ensinam é que a felicidade é algo que tem que ser buscado, o tempo inteiro.

- Corra atrás da felicidade!

- Lute pela felicidade!

Nunca acreditei que felicidade fosse algo tão difícil de conquistar. Me parece cansativo lutar e correr por ela. Fazendo assim, quando você finalmente a conquistar, estará cansado demais e muito cheio de cicatrizes pra aproveitar. E isso seria um enorme desperdício de algo tão precioso.

Outro dia, estava deitada no sofá e a Elis começou a mexer na minha barriga. Parei e fiquei olhando, ali imóvel, quase sem respirar, a espera de algum outro contato dela. Então comecei a imaginar cmo será quando ela estiver presente, ali no sofá comigo... e em uma de suas futuras estripulias, ela poderá escorregar, cair, e no meu colo. E foi aí que eu percebi...

A felicidade cai no colo, sim. E eu não preciso ir até ela, correr atrás ou mesmo travar uma batalha para conquistá-la. Eu preciso somente abraçá-la, acalentar, dar carinho e proteger. Estar disponível para ela, pois quando ela estiver em apuros, vai me chamar.

No meu caso, a felicidade tem nome. Chama-se Elis. E já estou aprendendo, que vez ou outra a felicidade cairá no meu colo. Meio sem querer, mas não importa. Eu estarei sempre lá para ela.

E lá se foram 25 semanas....

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A gravidez é uma delícia



Durante a gravidez, a cabeça da mulher fica uma bagunça. A minha, que sempre foi muito centrada, em dia com datas e horários, ficou ruim. Esquecimentos bestas e em curtos períodos de tempo fazem com que eu ria de mim mesma (ou me irrite comigo mesma) praticamente todos os dias.

O que eu ia mesmo dizer?? hahahaaa

Estou com quase 6 meses completos! E eu só penso em como o tempo voaaaaaaaaaa! Fiz todos os exames mais importantes da gestação e graças a Deus está tudo bem. Estou tendo uma gravidez muito tranquila, engordei somente 3 kg até agora, me sinto super disposta, mas em contrapartida muito sensível e chorosa (mais do que sempre fui!). Elis é uma filha muito tranquila, tem dias que fico implorando para ela dar uma mexidinha, e como é bom sentí-la, muito bom, a melhor de todas as sensações.

Na semana passada, fizemos o convite aos padrinhos de batismo dela. Pensar em fralda, berços, decoração do quarto, nada disso vai ser tão gostoso e ao mesmo tempo tão importante do que escolher quais serão os padrinhos do bebê. E a expectativa não é só dos pais, os candidatos passam os meses tentando imaginar quem serão os escolhidos. Claro que entre se candidatar e ser o eleito há um grande passo, e aí até acontecem aquelas bajulações e listas com 101 motivos para ser o escolhido... Mas não tem jeito, quem manda é a intuição!
E eu e o Michael, já tínhamos feito a nossa escolha lá no início, quando descobrimos a gravidez.
Nosso critério, além da intuição, foi escolher pessoas que servissem como modelo e inspiração para nossa filha, e claro, alguém em quem confiamos e depositamos a certeza de que fará parte da vida dela.
Milane e Glauco! Não tivemos dúvidas! Nossos amigos, parceiros, confidentes, irmãos! Deus abençõou nossa escolha, e nossa filha, certamente, nos agradecerá por isso!

Resolvemos fazer desse convite um momento especial! Convidamos eles para um jantar em nossa casa, onde os "chefs" seriam nós mesmos, os pais da Elis! Caprichamos no cardápio! Tudo feito e pensado com muito carinho, para valorizar ainda mais esse momento.
Montamos um convite, em uma caixa, com uma toalhinha de boca, uma mini coroa, uma mini varinha de condão, e o convite mesmo com os seguintes dizeres:
"Papai e mamãe me consultaram e eu concordei.
Pelo carinho, consideração e amizade que sentimos por vocês, gostaríamos de fazer um convite:
ACEITAM SER MEUS PADRINHOS DE BATISMO?
Sabemos que, além de padrinhos maravilhosos e amorosos, este será um compromisso de respeito, amor, proteção, fidelidade e responsabilidade por toda a vida.
Temos em nossos corações a certeza de que Deus está abençoando nossa escolha.
Elis"


Logo após o jantar, entregamos o convite! E foi um momento de muita emoção!
Tenho certeza que a Elis sentiu toda a alegria demonstrada por eles, ao receberem o convite, pois por várias vezes mexeu muito, até assustando a mamãe aqui! heheee

Deixo algumas fotos para compartilhar com vcs, esse que foi um dos vários momentos emocionantes que viveremos nessa gravidez!







sexta-feira, 1 de agosto de 2014

E as semanas passam...


Nas últimas semanas muitas coisas têm ocorrido no meu corpo e mudanças na minha rotina estão acontecendo de uma hora para a outra.

Sempre me disseram que depois do 5º mês é que a barriga salta. Também sempre me disseram que os movimentos mais fortes do bebê passam a ser sentidos por volta da 22ª semana. Claro que isso varia muito de mulher para mulher, mas a maioria dizia esses dois fatos acima.

Nessa última semana, não sei por que, tomei um susto com o tamanho da minha barriga. Parecia que ela havia disparado. Uma amiga deu um grito ao me ver na rua, minha mãe repete todo dia para mim: “Meu Deus, está enorme a sua barriga!!”. Completei 6 meses e vejo que, realmente, após o 5º mês minha barriga simplesmente merece um CPF próprio. (hahahaa)

Alguns tremores indicando que ela está mexendo e a barriga bem mais proeminente me deram outra visão, ainda mais mágica, de tudo que está acontecendo comigo, de tudo que está acontecendo lá dentro. Acabo por falar muito mais com a minha filha, cantar e, por recomendação da minha mãe, passarei também a ler textos para ela.

Minha respiração e agilidade estão bem diferentes. Levanto com mais cuidado e presto atenção ao me movimentar, pois o eixo de equilíbrio mudou por conta do peso extra e da barriga.

E o banheiro? Se eu pudesse, andava de fralda para facilitar. A ida é constante e muitas das vezes o xixi é pouco, ou seja, é o espaço diminuindo mesmo. E isso afeta demais o sono. Acordo mais de quatro vezes por noite e, quando tenho que ir por volta das 5h ou 6h, esquece pois não vou dormir de novo. Justo eu, que amo dormir. Mas é até um consolo, pois sei que quando ela nascer, vou conseguir estar de pé quando precisar.

E a ansiedade… Sabe o que é engraçado? Eu sempre fui muito ansiosa com tudo na minha vida, mas com relação à minha filha estou administrando por fases. Meu marido é que está super ansioso. Para eles é diferente: não sentem crescer dentro deles e querem pegar logo, ver logo. Eu, em compensação, estou curtindo muito essa fase. Acho que é a fase mais gostosa de todas por conta do desenvolvimento dela, dos movimentos e de poder exibir o barrigão (morro de orgulho da minha barriga!!).

Fora que tenho amigas que tiveram partos prematuros e sei o quanto sofreram. Então, sempre que me perguntam se quero que ela chegue logo, respondo: “No máximo, desejo que o tempo passe mais rápido, mas não que ela venha logo… Quero que venha no tempo dela”.

Agora estou na fase de montagem do quarto e do enxoval dela. Estou cuidando de cada detalhe, com muito carinho e intensidade (meu lado ariana) de sempre.

Também já estou pensando nos preparativos para o chá de fraldas, afinal será sua primeira festinha.

Quando menos perceber, já estarei com ela nos braços… <3


Até já, meus queridos!!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

É cada uma, viu...



Todas as gestantes já ouviram comentários completamente sem noção. Coisas como “Você está com 5 meses? A minha sobrinha PERDEU com 5 meses, foi muito triste” ou “Aonde você terá seu bebê? Porque, olha, minha irmã quase morreu no parto”. Não faço ideia do que se passa na cabeça dessas pessoas.

A última que aconteceu comigo foi assim. Encontrei um amigo e sua mulher, também grávida e que eu nunca tinha visto na vida. Depois dos cumprimentos, o assunto obviamente migrou para nossas barrigas. Quantas semanas, sexo do bebê etc. Até que vem o diálogo bacanão:

Ela: “O meu é para fim de outubro, e a sua?”

Eu, com sorriso no rosto: “Para final de novembro”

Ela, com certo desprezo: “Nossa… COI-TADA”

Aí veio o marido dela: “Mulher acha problema em tudo. Por que coitada? A resposta: “É um mês ruim, pertinho do Natal”.

Nossa, mas que problemão, minha gente! Vou até antecipar um mês o parto… #not.

Ainda pasma, eu disse: “Sabe que eu nem tinha pensado nisso? Mas te garanto que agora, para nós, será o mês mais lindo do ano”.

Silêncio.

Todo mundo tem algo a perguntar, acrescentar, apavorar ou sugerir para uma mulher grávida. Algumas dessas histórias se repetem como um eco ao longo de toda a gravidez, como a mais sádica de todas: “aproveite para dormir bastante agora, porque depois você nunca vai dormir”.

Mas tem uma pergunta em especial que, apesar de ser comum, sempre me faz pensar. A pessoa vê a grávida, dá parabéns e então pergunta sobre o sexo do bebê:

– Já sabe o que é?

Como assim o que é? Pode ser algo além de um bebê?

Outra pergunta também muito comum é: “Vai fazer parto normal ou cesárea?”. Independentemente do que você responda, virá uma crítica ensaiada para assustar a grávida ou dizer que a outra opção é sempre melhor.

E assim será até o 9º mês. Mas eu já bolei algumas respostas.

“Você nunca vai dormir!” – Tudo bem, eu tenho insônia crônica.

“Já sabe o que é?” – Olha, estamos torcendo para que seja uma criança.

“Parto normal ou cesárea?” – Cócoras, minha senhora, cócoras…

Sei que passarei por muitos desses momentos ainda. Mas acho que nunca vou me acostumar.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

A longa espera


Eu nunca soube esperar. Nunca soube direito deixar acontecer.
Sempre quis fazer. Fazer tudo, roubar os minutos, trapacear o depois e transformá-lo em agora.
Eu não sabia o que era esperar até eu ter que ver o tempo lentamente trazer você em minha direção.
É doce essa espera. É boa. Acho que esperei minha vida toda pra te olhar nos olhos pela primeira vez. Talvez eu tenha a esperado mesmo antes de saber que eu seria sua e você seria minha.
De dentro pra fora. E é estranho eu esperar pra ter nos braços alguém que está agora mais perto do meu coração. E arrumar nosso lar aqui pra te receber enquanto você mora em mim.
Essa espera é sentir uma saudade quase doída de alguém que ainda nem vi mas já conheço. Acho que sempre a conheci. É como aguardar ansiosa um postal de um amigo de longa data que sempre esteve no meu quintal. É saber que não importa o quanto chova hoje, que amanhã vai ser um dia de sol.
É aquela música que eu sei cantar sem nunca tê-la ouvido.
Justo eu, sempre correndo tanto contra o tempo, hoje só espero ele passar por mim.
E ele bate suave nos meus pés como onda mansa. E nós ali, diante da imensidão apenas procurando um ao outro pra ser nós no mundo.
De mãos dadas aguardando ansiosamente a sua chegada. Caminhando meio desajeitados aqui e ali, abrindo as asas, arrumando o seu ninho e nós, justo nós que nem sabemos ainda voar.
Fazendo planos. Que bobagem, eles sempre saem do jeito que é pra ser.
Tentando adivinhar a cor dos teus olhos e com quem você vai mais se parecer. Você é o nosso retrato desenhado pelas tuas tímidas mãos.
Esperar você é olhar uma moldura sabendo que um dia uma obra de arte estará ali.
É seguir por um caminho que nunca passei e mesmo assim ter a certeza de que não importa aonde for, a partir de agora estamos indo para a casa.

Elis, estou a sua espera!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Nascerá uma flor aqui no nosso jardim...


Nossa Elis, nossa Flor, nossa filha!

Que alegria (e que sorte) descobrir aos 4 meses de gravidez que estamos a espera de uma menina. Confesso ter ficado surpresa, desde o começo eu achava que esperava um menino e por incrível que pareça quando a gente fica grávida essa preferência se esvai... É como se o sexo do bebê não tivesse importância alguma, afinal, ele está ali, dentro de você, e isso já é tão lindo, tão intenso, tão mágico que não interessa se o quartinho vai ser rosa ou azul. Você simplesmente quer esse bebê, fruto de seu amor, em seus braços. Simplesmente assim!

Primeiro veio o fim dos enjoos (ufaaa!), depois vieram os incômodos na barriga, mas eu não sabia quem me habitava. Chamava de bebê e até então era meu bebê e ponto final. Sem ansiedade, sem neura. Mas ai todo mundo começa a perguntar "e ai, já descobriu o que é?" e isso vai se transformando em uma avalanche de sentimentos que dia após dia só aumenta... Ai, meu amor, não há mãe que aguente! Quero sabeeeeeer!!!

O dia do ultrassom chegou! 18 semanas e 6 dias de gestação. Um medinho percorrendo minha espinha, "será que vai dar pra ver?" - o doutor mexe aqui, mede acolá, fêmur, barriguinha, cabeça, perninhas e na lata: "muié" - HÃ, COMO ASSIM, MENINA? O Michael nesse momento enche os olhos de lágrimas! Não sei se dou risada ou se choro! São dois risquinhos minúsculos no meio das perninhas que definem o meu bebê: Elis!

Saímos do consultório com aquele sorriso que não descolava do rosto, sabe? E me sentindo privilegiada. Meu Deus, ser mãe de uma menina!!! Minha mãe estava com a gente, e era pura alegria. Logo demos de cara com minha amiga(irmã) que nos aguardava do lado de fora do consultório, ela quase não acreditou! Eu só pensava nela, só queria falar o nome dela: estou esperando minha filha, minha Elis!

Agora, estamos nos conhecendo. Eu canto pra ela e ela dá uma mexidinha. Eu passo a mão, fico imaginando seu rostinho, abro as roupinhas toda hora... Já estamos criando nosso laço mãe&filha. Elis vai ser minha companheira, minha amiga, minha flor... E eu vou cuidar dela com todo carinho que uma flor necessita.

Filha, eu te amo!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Escolhas


Sabe aquele momento – que sempre chega - em que é necessário escolher se jogar na vida ou ficar parado, à beira do caminho, vendo ela passar?!

Vira e mexe a gente tem que fazer escolhas, algumas são certeiras e a gente sabe exatamente por que está ali para fazê-la, porém, há outras que você não faz a mínima ideia de onde elas poderão te levar.

Pode ser que essa seja aquela escolha que você esteve a vida toda esperando para fazer, mas, pode ser que essa seja apenas mais uma, que você tem que fazer, para que possa ir além. Como degraus que você tem que subir um a um para te levar onde deseja. Não importa qual destas seja ela, o que importa é que é necessário fazê-la se quiser ir a diante, sem medo!

Toda escolha acarreta sacrifício, acarreta perdas, acarreta renúncias, mas quando se sabe exatamente aonde se quer chegar não há obstáculos, não há cara feia, não há nada que tenha força o bastante para se fazer desistir. Sempre chega aquele momento em que a gente sabe que vai precisar ter coragem. Aquele momento em que a gente veste a armadura e sente que está pronto pra guerra; e sabe que não importa quantas serão as batalhas, vai valer a pena!

Eu escolhi ser FELIZ!

Uma ótima semana a todos!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Dia dos namorados para os casados


E quem disse que depois de casar não se comemora dia dos namorados? Para os casados essa data é tão ou mais importante do que para quem ainda não juntou as escovas de dentes. É uma data que serve para reafirmar o compromisso, reacender a chama e uma bela desculpa pra trocar presentes legais.

Mas essa data é muito mais do que apenas estourar o limite do cartão de crédito. É um dia onde as pequenas coisas, que normalmente já são mais importantes tomam uma dimensão ainda maior. É o dia do marido acordar a esposa com um café da manhã na cama, de dar uma forcinha e deixar a casa toda em ordem pra quando ela chegar do trabalho não ter que fazer nenhuma tarefa doméstica, de fazer uma massagem dos pés à cabeça e dizer “Eu te amo” olhando nos olhos, com as mãos no rosto dela.

Muita gente diz que casamento é chato, que nunca se veria casado, etc. Eu acho que casamento é a melhor coisa do mundo!

Se você ama muito alguém e quer ter essa pessoa ao seu lado, não há tempo a perder. E não falo só do casamento tradicional, na igreja. Casar é se comprometer. É estar lá quando a pessoa adoecer, é rir junto, sofrer junto, brigar, fazer as pazes, dividir as contas e envelhecer o corpo, mas não a alma. Um conselho que eu dou é: se você nunca casou, não ouse dizer que casamento é ruim, porque você simplesmente não tem conhecimento de causa. Se você já casou e foi uma droga, não queira definir a experiência dos outros baseado na sua. Não existe casamento ruim, existe relacionamento ruim e gente mal-casada.

Uma grande vantagem de estar casado nesse dia é não ter que enfrentar fila de motel e de restaurante. Um jantar bem-feito e uma bela noite regada a uma bebida gostosa com certeza será inesquecível. Com um detalhe: acordar quentinhos, juntos, a própria cama e prontos pra comemorar outro dia dos namorados em 13 de junho, 14 de junho…

Comemorem muito!

terça-feira, 10 de junho de 2014

Ahhh o amor...



Certo dia, em uma entrevista perguntaram à cantora pop dos Estados Unidos, Katy Perry, se ela namoraria alguém que não tivesse pernas ou braços. A cantora prontamente respondeu :

- 'Claro, por que não? Já namorei gente até sem coração.. '



Não preciso dizer mais nada.. virei fã dela! =)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Viva



Algumas coisas foram feitas para durarem uma noite, outras para serem passageiras e outras ainda para durarem a vida inteira.

Felizes aqueles que, distinguindo-as, sabem deliciar-se com cada uma delas.

Você não sabe o tempo que tem. Viva!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Eu gosto é das velhas...



Bom, não é exatamente dessas velhas que vocês estão pensando, que eu estou falando, não. Claro que as mulheres idosas, no geral, são muito sábias e um poço de simpatia (em especial a minha avó ♥), mas estou me referindo a músicas.

Eu sou uma pessoa bastante eclética e sempre deixei claro que eu gosto de música boa (sem rótulos), mas convenhamos: não se fazem mais músicas como antigamente.
Claro que há algumas exceções, mas na sua grande maioria as músicas de hoje são sem melodia, sem conteúdo e sem criatividade.
Sou fã do Bruno Mars, tenho uma verdadeira admiração pelo Capital Inicial, gosto de Lulu Santos, tenho ouvido Banda Malta, mas ainda assim acho que são incomparáveis às grandes bandas de pop rock que estouraram antes mesmo que eu nascesse, como: Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Hawaí, ou ainda a nomes como Marisa Monte, Zé Ramalho, e até mesmo Bruno e Marrone (eu gosto!!). Fora os clássicos internacionais! Quem resiste a uma Celine Dion ou a um Bryan Adams?

Claro que pra tudo tem sua hora. Por gentileza, não me convidem pra uma festa na qual só tenha Marisa Monte no CD. Toquem música brega e pagode, por favor! ;)

Talvez fosse ideal fazer uma postagem com sugestões de músicas, pois cada música merece uma especial dedicação, mas por hora ficam, a seguir, apenas alguns trechos de músicas que eu gosto e espero que os meus leitores gostem também:

"Só o que é bom dura tempo o bastante pra se tornar inesquecível."

"Se eu peco, é na vontade de ter um amor de verdade."

"Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba."

"Quem sabe um dia, por descuido ou poesia, você goste de ficar."

"E é só você que tem a cura do meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi."

"A vida me ensinou a nunca desistir, nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir."

"E quando eu me perco em suas memórias, deixo o espelho contando histórias, sei que é difícil de esquecer essa dor..."

"Diz pra mim, o que eu já sei, tenho tanta coisa nova pra contar de mim."

"Me despeço dessa história e concluo: a gente segue a direção que o nosso próprio coração mandar."

"Nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha."

"Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar me dizendo que eu sou o causador da tua insônia."


quarta-feira, 28 de maio de 2014

... toda forma de amor


Fernando Pessoa já dizia que há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. Chega um momento em que temos que ousar, acreditar, não temer e fazer a travessia, para que não fiquemos para sempre à margem de nós mesmos...

É doloroso abrir mão das coisas. Principalmente da rotina, dos sonhos e dos amores. Mas chega uma hora que queremos ir muito além de tudo aquilo que nos espera, de tudo aquilo que acreditamos. Chega um momento que o mundo fica pequeno pra nós e o singular não nos basta. É necessário voar, crer no inatingível, jogar tudo pro alto e dizer: eu mereço muito mais que tudo isso...

Sem apologias ou conselhos, mas eu considero justa toda forma de amor e acho um desperdício viver a vida sem aventuras!

Como diria o poeta Lulu Santos: " Me dá um beijo, então! Aperta a minha mão... tolice é viver a vida, assim, sem aventuras!"

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Mais uma semana...


Nunca pensei que, um dia, cada segunda-feira para mim fosse ser um dia especial. Segunda deixou de ser apenas aquele dia chato e passou a ser também o dia em que eu completo semanas na gravidez. Hoje completo 14 semanas.

Daí vem o engraçado: para muitas gerações todo esse lance de semanas é novidade. Minha mãe, por exemplo, odeia que eu fale para ela em semanas, prefere que eu diga com quantos meses estou. Afinal, 40 semanas (tempo de uma gestação completa) daria 10 meses, não? Eita!

É muito bom curtir cada semana, cada momento. Engravidar é a coisa mais maravilhosa que pode acontecer na vida de uma mulher. Sei que tem algumas que não pensam assim e que muitas vezes optam por não ter filhos. Sei também que algumas outras, por motivos sabidos apenas por Deus, não conseguem gerar um filho dentro de seu corpo, e acabam "engravidando" e "parindo" através de outros meios, como a adoção, por exemplo, não sendo menos mães por conta disso.

Mas, estar grávida é uma coisa especial. A gente se sente tocada pelo amor, a gente se sente importante, a gente se sente confusa: como é possível ter uma vida aqui, dentro de mim? Será mesmo verdade? Muitas vezes me indago, duvido e apenas espero para ver a criaturinha linda nascer, com os olhinhos fechados e agarrar meus seios.

Agora que parece que a ficha caiu, tenho passado o dia nas nuvens. Acho que passarei os nove meses assim...rs! Estou completamente apaixonada por tudo o que estou passando.

Aconselho a todas as mulheres uma gravidez. Até porque, seguida dela, vem um filho. E quando ele chega, acredito eu, que passamos a conhecer um outro lado da vida: o lado do amor incondicional, da paciência infinita e da felicidade nas pequenas coisas.

Amo demais estar grávida. E cada dia mais me sinto ansiosa para ver o rostinho do meu bebê, beijá-lo, abraçá-lo... Quando amamos assim uma outra criatura, o amor na Terra se renova e energias maravilhosas se fazem presentes.

E que venham mais 26 segundas-feiras!

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Por que amar alguém?


Um dia li em algum lugar a explicação de porque amamos alguém, o texto não era detalhado, mas falava algo sobre honestidade, caráter e bom gosto. Dizia que não amamos alguém por ser educado ou por ser fã do Titãs, que esse tipo de coisa é apenas referência, que na verdade o que nos leva a amar é o mistério e o fascínio que alguém nos provoca.

Concordei em parte. É claro que precisamos nos sentir fascinados, e atraídos por algum tipo de mistério, mas há coisas que são muito mais significantes e que não podem ser vistas apenas como referências, dentre elas há duas que me encantam: a coragem e a inteligência, não necessariamente nesta respectiva ordem de importância.

Quando falo de coragem, que isso fique bem claro, não me refiro a um super-homem, com super poderes que aparece sempre que precisamos, luta contra os piores malfeitores e nos livra dos piores apuros. Quando falo de coragem quero dizer sobre aqueles que ‘não tem medo’, que encaram a vida como uma grande aventura única, que acreditam nos seus sonhos, que são fortes para lutar e para conquistar tudo aquilo que desejam. Admiro aqueles que sabem o que querem e que acreditam que querer é poder, não havendo nada no mundo que possa impedi-los de chegar onde anseiam.

Tomando a liberdade de citar Vinícius de Moraes eu diria: "os muito burros que me perdoem, mas a inteligência é fundamental". Quem nunca ouviu dizer que inteligência é afrodisíaco? Não há nada mais charmoso na face da Terra do que uma pessoa que saiba falar de qualquer coisa e que tenha opinião (sem impô-la, claro) sobre diversos assuntos. Não sei se é porque eu tenho verdadeira 'birra' de ficar inventando argumentos e 'esticando papo' pra estabelecer um diálogo legal, que, pra mim, não há nada mais confortável que uma pessoa que saiba conversar, que saiba ser fluente e deixar as coisas rolarem.

Agradar as mulheres não é difícil, pelo contrário, tudo o que as mulheres querem são pessoas inteligentes, que saibam ser divertidos com frequência, sérios quando conveniente, sistemáticos quase nunca, discretos quase sempre e brutos quando necessário.

Mudando um pouco de foco, há algo que é extremamente relevante e que eu não posso deixar de mencionar. Eu já ouvi dizer que toda mulher sabe se tem alguma probabilidade do relacionamento dar certo, a partir do primeiro beijo. Pode até ser que isso funcione ou que tenha algum fundamento lógico, afinal ninguém quer continuar saindo com alguém cujo beijo é ruim, mas o que realmente importa pra mim, até mesmo antes do primeiro contato bucal, é a compatibilidade do abraço. Nunca tive um relacionamento que durasse se o abraço fosse incomodo ou desconfortável.

E acho que não é só para mim... uma vez uma amiga contou, que saiu com um garoto que a enforcava toda vez que ia abraçar. Ele a abraçava de gancho, com apenas um braço; desistiu dele antes mesmo de beijá-lo. E em várias outras ocasiões ouvi relatos de pessoas, que não conseguiam se encaixar nos outros abraços, e o relacionamento não vingava.

Quando meus relacionamentos duraram de verdade foi quando num fechar de braços eu me senti em casa, foi quando cada canto do meu corpo encontrou uma brecha para se acomodar no corpo de lá; foi quando eu senti que o mundo podia desabar lá fora que eu estaria protegida ali.

Sinceramente, acho que não sei por que amamos alguém. Vai ver existem coisas que são apenas referências, ou vai ver o que realmente importa é o jogo de mistérios. Definitivamente, quem será a pessoa mais indicada para falar de amor?

Com referências ou não, sou simples assim como aquilo que me encanta: coragem, inteligência e um bom par de braços.

E vc, o que te encanta?

terça-feira, 13 de maio de 2014

Quando o amor não cabe mais no peito.... (Parte 2)



... ele vai para dentro da barriga! ♥

Em setembro do ano passado, a notícia de que eu estava grávida parecia indicar que novas emoções estavam por vir.

Muito feliz e animada, tomei todas as precauções e cuidados típicos de quem está numa gestação de seis, sete semanas. Aproveitei para comprar coisinhas já imaginando como ficaria o rostinho dele (ou dela)… E de repente, o baque. Num ultrassom de rotina, descobri que havia sofrido um aborto natural.

Foi um período de muita dor, como vocês podem imaginar, e que me introduziu a um mundo de novos sentimentos como solidão, insegurança e medo. Comecei a me perguntar se havia algo errado comigo e por que havia acontecido aquilo. Para piorar, aonde eu ia, encontrava mulheres grávidas ou mães felizes com seus nenês. Sabe quando você quer uma coisa, mas não pode ter, daí vê aquilo a todo canto para onde vai? Pois é.

Ainda bem que, aos poucos, comecei a ouvir relatos de gente que havia encarado a mesma coisa. Relatos de amigas que perderam o primeiro bebê, mas hoje têm dois, três filhos. Fui pesquisar — eu falei que adoro fuçar na internet, lembram? — e confirmei que não, eu não estava mesmo sozinha. Não precisava, nem devia me sentir assim. Descobri que o aborto natural, principalmente na primeira gravidez, é muito mais comum do que eu imaginava.

Com o tempo, a frustração daquela perda deu lugar a fé e esperança. Isso se intensificou conforme eu buscava me informar e aprender sobre o assunto.

E agora a boa notícia, estou grávida de novo e, desta vez, tudo é diferente e ainda mais lindo.

Portanto, falo por mim: em qualquer momento de sua vida, não desista, não se abata.

Fé e força sempre!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Um dia...


Um dia desses, eu brinquei com uma amiga, que eu me parecia muito com os poetas antigos.

Não na grandeza com as palavras, mas nas dimensões do amor que eles sentiam.

É sério, há textos que são extremamente escritos pra mim, e às vezes eu sinto que foram escritos para que eu lesse; ou que foram escritos em situações exatamente idênticas as que eu vivo.

Mas, ainda que estranho nesse contexto atual de modernidade, eu gosto desta história de amar demais.

Dessa história de amar profundo. Não gosto de amar na superfície, de colocar só o pé na lama. Se é pra me lambuzar, eu me lambuzo por inteira. E me alegro por inteira ou morro de tristeza por inteira.

Não gosto de nada que seja pela metade: beijo pela metade, abraço pela metade, sorriso pela metade. Faz assim?! Se for pra sorrir, mostre os dentes. Se for pra abraçar, abraçe apertado. Se for pra beijar, beije demoramente.

Gosto muito de um trecho da música da Vanessa da Mata que diz: "quero beijos intermináveis até que os meus olhos mudem de cor".. eu acho que é por aí. É extremo!! O complicado de se viver assim é que sempre se está a beira do risco. Você pode ter a sorte de também ser amada demais e aí sentir que tudo vai dar certo, ou então você pode amar demais, querer demais, sonhar demais, e nunca encontrar alguém que esteja disposto a ser tão demais, quanto você gostaria que fosse.

O complicado de se viver assim, é sempre ter menos do que aquilo que se procura, e acabar tendo que se contetar com aquilo que vier.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Suficiente



Tenho pena das pessoas que vivem de coisas suficientes. Aliás, tenho pena das pessoas que se contentam e não se incomodam de viver apenas com coisas suficientes.

Acho que é essencial do ser humano sonhar e querer buscar sempre o máximo que se possa vir a ter.

O suficiente é muito pouco. É aquilo que qualquer um pode ter e é aquilo que qualquer um pode oferecer.

Ei! Mas, espere aí! O que está sendo abordado não é a materialidade do suficiente em todos os aspectos. Não quero ser interpretada como aquela que não entende que há pessoas que só tem, e só podem ter, o suficiente, (casa, roupa, comida) e mesmo assim são muito felizes. Eu também estou passando por uma fase “suficiente”: estou comendo o suficiente, dormindo o suficiente, estudando o suficiente e trabalhando o suficiente. Tudo para que eu consiga levar de maneira suportável, esta vidinha desgastante de funcionária pública. E, mesmo assim, eu tento fazer do meu suficiente o melhor que eu posso fazer. Porque, eu sei que, momentaneamente, é assim que tem que ser.
Mas não consigo falar, ou pensar, sobre “suficiente”, quando se fala de sentimentos, ou de demonstrações de carinho.


vamos as babaquices do amor de sempre...


Como você reagiria se perguntasse para a pessoa que você ama, o quanto ela te ama, e ela respondesse, “o suficiente”!?

Eu encararia como um pressuposto de esconder a verdade: “estou com você por conveniência, por que eu preciso, mas não amo você!”

O suficiente é relativo: o que pode ser o suficiente para um, pode ser pouco demais para outro. Para mim o suficiente, nesta questão, é aquilo que fica escondido, é o quase nada; e o que vale mesmo é o que excede, é o que transborda, é o que dá pra ver.

Quando se pede uma prova de amor, não se espera, presença constante, não exige-se que o outro perca a liberdade, nem que se gaste fortunas com presentes, festas e restaurantes. Espera-se companhia! Mas companhia de verdade, daquelas que tiram a solidão e transmitem segurança; espera-se carinho incondicional e não escondido, espera-se fidelidade, confiança e companheirismo.

E nada disso deve vir acompanhado da palavra “suficiente”.
Porque se não, a situação tende a ser inercial, ou seja, tende a permanecer no estado em que se encontra.
Se eu estou feliz sem vc, e você chega com coisas suficientes para me oferecer, eu sinto muito, mas prefiro continuar sem vc.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Você acredita em quê?


Tem momentos na vida que tudo muda. Que o mundo vira de cabeça pra baixo e você começa a duvidar se certas coisas são justas, se certas coisas foram feitas pra dar certo e se nessa vida a gente foi feito pra ser feliz.
No final a gente acaba pensando: "claro que sim!"; mas até chegar a esta conclusão, muita coisa passa pela cabeça: muitas incertezas, muitas tristezas, muitas inseguranças.
Tem gente, que se perde pelo caminho, até concluir o raciocínio. Há pessoas que são fracas, não de corpo, mas de coração. E não sabem ser forte. Mas tem pessoas que, mesmo enfraquecidas sabem que sempre haverá uma força pra as erguer, e as ajudar a superar qualquer dor, por pior que ela seja; para carregá-las no colo e ser delas o melhor amigo.
Esta força se chama Deus! E eu acredito!

Compartilho de ideais e de algumas certezas ...

... ninguém nunca viu o tamanho da minha FÉ !




Eu acredito!!!



Obrigada por Tudo! *-*


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Na cama


- Amor?


- Hum.


- Você está com frio?


- Oi?


- Você está com frio?


- Eu?


- Sim, você.


- Não. Por quê?


- Nada, esquece.


- Fala.


- Nada não.


- Ok.


- Você nunca me escuta mesmo.


- Oi?



- Tá vendo? Nem me escuta...


- Você está com frio?



- Não sei...



- Como você não sabe se está com frio?



- Ah, não sabendo... mas esse ar condicionado tá meio forte, você não acha não?


- Tá, eu vou diminuir então...



- Mas aí vai ficar quente e você vai começar a suar... Melhor deixar assim mesmo...



- Então tá...



- Mas você podia enroscar seu pé no meu né... Pra esquentar...



- Tá bom... Peraí... Annn... Pronto. Tá bom assim?



- Tá.



- Que bom.



- Mas sua mão tá meio quente né. Tira ela daqui porque vou começar a suar.



- Pronto, tá bom assim?



- Tá sim.



- Só essa unha que tá machucando meu calcanhar...



- Eu cortei hoje.



- Por isso mesmo. Tá arranhando... e esse calcanhar que parece uma lixa?



- Tá, eu tiro então...



- Não! Deixa aqui que tá bom. Só estou te falando pra você cuidar melhor dos seus pés...



- Ok.


- E arreda um pouquinho pra lá porque senão você vai me jogar pra fora da cama.



- Assim?



- Tá ótimo.



- Que bom. Vamos ver o filme então...



- Puxa a coberta aí.



- Sério que você quer coberta? Tá quente...



- Quero. Aí você coloca o braço por cima da coberta assim...



- Nossa, eu não vou agüentar de calor não...



- Tá bom. Deixa a coberta só comigo. Mas não vai me roubá-la de madrugada não...



- Pode deixar, amor. Pronto, coberta é toda sua.



- Obrigado.



- De nada.



- Dá um beijo aqui.



- Pronto. Vamos ver o filme então...



- Vamos.


- ...



- Amor.



- Ta quente mesmo. Deixa eu tirar essa coberta aqui...



- Saco hein! Te falei...



- Mas eu queria que a gente ficasse assim, abraçadinhos...



- Só que tá fazendo 34º lá fora. O Ar está em 17º e eu estou com calor. Não dá pra ficar abraçadinho debaixo da coberta não...



- Tá.



- Pronto.



- Hum.



- Que foi?



- Nada.



- Te conheço. Fala logo...



- Nada não. Você não quer o filme? Veja seu filme que você tanto gosta e quer ver...



- Tá.



- E arreda mais pra lá. Não quero cair da cama.



- Quer saber? Não quero ver filme mais... Vou é dormir.



- Não sei porque... vem com essa folga toda na cama, nessa calor desesperado que eu não sei de onde vem, coloca o ar do jeito que quer e fica com raivinha?



- Folga? Eu? Hahahahaha!



- Sim, você! Eu não tenho essa folga toda não. Você que tem...



- Ok.


- Vamos dormir então.



- Vamos.



- Boa noite.



- Boa noite.


- Ué? Vem me abraçar não.



- SHHHH! Dorme aí.


- Mala!



- Boa noite!


- Boa noite.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O lado "não muito bom" da vida



É engraçado como a gente se preocupa muito mais com as coisas ruins do que com as boas. A gente sempre busca a felicidade, mas como alcançá-la se a primeira coisa que nos chama a atenção, sempre (ou, pelo menos, na maioria das vezes) é o que a vida tem de pior?

Nós damos muito poder ao que é negativo. Às vezes temos um dia perfeito, mas aí o trânsito, o clima ou até um desconhecido mal educado, conseguem anular todas as coisas boas que aconteceram naquele dia! Por que temos essa dificuldade absurda de nos apegarmos às virtudes em vez de prestar atenção apenas no lado podre da vida?

O ser humano é muito besta mesmo!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Antes que a SAUDADE acorde...



A saudade é um sentimento muito forte, sentimos saudades das pessoas, da companhia, das conversas, das risadas, do cafezinho da tarde, dos beijos, dos abraços, dos momentos, dos amigos, dos pais, dos filhos, dos amores, até mesmo dos momentos de briga (porque todo mundo briga), de tudo que nos provocou amor e não está mais, sente-se saudades.

Esse sentimento bom e ruim ao mesmo tempo, nos traz lembranças que queremos apagar, mas, nos traz o sorriso que não queremos perder, e o engraçado é que a saudade parece um bichinho dormindo, que dorme o tempo todo e que não acorda com barulho, acorda com o silêncio, com a imagem, com o lugar, com o cheiro... tudo que não precisa ser tocado, desperta a saudade, e tudo simplesmente volta aquele instante, como se esse silêncio fosse uma porta do tempo que nos fizesse entrar naquele tempo e voltar. E como é doce aquele instante bom, aquele olhar nunca esquecido, aquele sorriso que nos faz sorrir sozinho, aquele cheiro daquele dia tão especial, aquela sensação jamais esquecida...


Engraçado é que a saudade é o AMOR que fica... o resto do amor que não consegue ir embora, o amor que insiste, que atormenta, que não abandona como um cão fiel, mas, que acalenta, que alimenta, que sobrevive. E depois que se conhece o amor, dificilmente se aprende a viver sem ele, a gente existe e já é amado, depois ama e começa a aprender a sentir saudades. A solidão? detestamos! Ela desperta a saudade, mas, detestamos por natureza, não nascemos para viver só, gostamos de gente, gostamos de companhia e sentimos saudades até mesmo do que não estamos vivendo. De quem sentimos, encurtamos distâncias ouvindo a voz pelo telefone, vendo o rosto pela internet, conversando pelo whatsApp, tentando dizer "estou aqui não sinta saudades".

Se a saudade é o amor que fica, então vamos amar, namorar sempre, namorar a vida, namorar tudo e todos... antes que a saudade acordade.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Happy Birthday to me



Nas semanas que antecedem meu aniversário sempre penso muito sobre as coisas que me aconteceram no último ano. É tbem uma data muito propícia para repensar e fazer um balanço da minha vida: repensar os erros, relembrar os acertos, perdoar pelos fracassos e é claro orgulhar e muito das vitórias.

E o dia é hoje! E a única coisa que consigo me lembrar é de agradecer à Deus por tudo o que me aconteceu nos últimos meses. Todas as pessoas que entraram na minha vida, todos os momentos que vivi, todas as alegrias e todas as dificuldades também. Acredito muito que as coisas que a gente passa na vida, sejam elas boas ou ruins, servem pra nos transformar um pouco a cada dia na pessoa que devemos ser. E nesse último ano aconteceu muita coisa. Aprendi muito, muito mesmo.

Dentro de um ano muitas coisas acontecem; coisas boas, outras nem tanto, tem pessoas que chegam, vão embora, permanecem... e assim é a vida! O importante é sempre tirar um aprendizado de tudo. Por isso nesse dia, não vou fazer pedidos, vou apenas agradecer... Agradecer por todos os “pequeno-grandes momentos” dessa minha caminhada... Agradecer pelas tantas conquistas e também pelas tantas derrotas, pois são das derrotas que tiramos as melhores lições... Agradecer pelos dias e noites que se arrastaram e me arrastaram por esse ano... Pelas pessoas que cruzaram pelo o meu caminho e dividiram comigo um pouco de suas histórias... Agradecer pelos ANJOS, mais conhecidos como AMIGOS que sempre estiveram ao meu lado nas horas boas ou ruins, dividindo sorrisos ou enxugando lágrimas... Pela minha imperfeita FAMÍLIA perfeita, que com toda sua imperfeição, não poderia ser mais perfeita... Agradecer por ter me permitido sonhar e ter me dado coragem e forças suficientes para lutar pelos meus sonhos, mesmo que esses pareçam impossíveis, pois, aprendi que o impossível é apenas algo que ninguém ainda teve a ousadia de realizar... Agradecer pelo AMOR que habita em mim, pois sem AMOR, de nada me adiantaria todas as outras coisas... E por fim... Agradecer pela VIDA, a maior de todas as dádivas!


*Obs: Gostaria de agradecer também a todos os meus seguidores! Sintam-se abraçados! Através daqui conheci pessoas maravilhosas que espero ter sempre comigo! Obrigada pelos acessos, comentários, dicas e sobretudo pelo carinho !!! ♥

terça-feira, 1 de abril de 2014

Sabedoria que o tempo mostra


Como disse Shakespeare, com o tempo a gente aprende.
Aprende mesmo. Muita coisa.
Aprende que é melhor estar no volante da própria vida que no banco do passageiro.
Que somos fortes não porque nada nos abala, mas sim porque sabemos que temos capacidade de superar o que nos tira o chão.
Aprende a não dar-se por fiado nem fazer desconto pra que levem a nós mesmos, assim, sem merecer. E deixamos de ser generosos e paramos de dar frutos pra quem não planta nenhuma muda sequer.
Com o tempo aprendemos a conviver com os caroços no coração e descobrimos que não iremos morrer se não for a hora. Ou seja, tem coisas que podem doer o tanto que for, que não vão nos matar, e iremos até aprender fazer alguma coisa de útil com aquela dor.
Aprendemos que sentir saudade do que não temos é uma coisa idiota, mas que provavelmente, continuaremos sentindo.
Com o tempo a gente aprende a ser gente com a gente mesmo.
E de todos os aprendizados, esse é o mais importante.

Boa reflexão!

quarta-feira, 26 de março de 2014

E por falar em mim...


Confiança, assim como outros tantos sentimentos, é algo que não se compra, que não se pede. Ou a gente tem, ou não tem. Ou a gente merece, ou não merece. É possível conquistá-la. A beleza de alguns sentimentos está na espontaneidade, na simplicidade e na doação.

Tem pessoas em quem eu confio uma face minha; há outras, infelizmente, muito pouco sobre mim posso mostrar. Tenho amigos muito queridos e atenciosos, familiares que me apoiam, mas acho que até hoje poucas pessoas me conhecem. Se é que conhecem. Se é que eu me conheço.

Culpa delas? Não. Culpa minha? Acho que também não. Tudo na vida é um aprendizado, e tudo é tão relativo quanto complexo. Nada vem pronto, tudo é criado, sentido e vivido por nós. Ninguém pode nos ensinar o que é a vida, não tem fórmula, não tem receita, não tem diário. Cada vida é única, nós somos únicos. Eu sou aquela que prefere um milhão de vezes saber do outro, aprender sobre o outro do que ter que me revelar, revelar minhas intimidades. Falar, falar e não falar nada é comigo mesmo.

Só eu sei o que me atormenta e o que me faz feliz. Tem coisas que a gente aprende na nossa família, enquanto crianças. Outras tantas desenvolvemos ao longo das nossas vidas, caminhando com nossas próprias pernas. Eu sei, não podemos viver o resto de nossas vidas procurando fantasmas da infância, culpando outras pessoas – isso não justifica nossos atos de hoje. Mas há de se convir que, quando se aprende desde de cedo o que é amor, respeito, cumplicidade e perdão, fica muito mais fácil praticar esses sentimentos e atos fora de casa.

Mas às vezes a gente tem que começar do zero, e a gente erra, cai, chora, se culpa, levanta e segue em frente. Essa é a forma dura de aprender, e se existe alguma outra forma, esta ainda não me foi apresentada.

O mais importante é não se culpar por nada. Não se culpar e não se maritirizar nunca. Todas as nossas escolhas são sempre baseadas nas informações que temos naquele exato momento – momento da escolha. O universo paralelo dos “se” existe, e nos testa e nos afronta a todo o tempo. E “se” isso, e “se” aquilo. Quem nunca perdeu uma noite de sono por causa do “se”? Eu perdi muitas, e continuo perdendo. A cada “se” superado, surge um outro, um novo questionamento, uma nova dúvida, uma outra escolha. O “se” sempre estará lá, ou aqui, ou em algum lugar, apenas esperando o próximo momento de decisão da sua vida, pra que ele possa aparecer e plantar novamente aquela dúvida que você tanto teme.

É preciso lidar com esses questionamentos da melhor forma possível. Aprender a lidar com nosso “eu” é questão de sobrevivência.

É preciso não se iludir, por mais que a verdade doa. Se hoje olho pra trás e me arrependo de tantas coisas, eu tenho que saber e entender e admitir que, lá no passado, caso tivesse feito escolhas diferentes, eu também olharia hoje pra trás e me arrependeria de muitas coisas. Nada é perfeito. O melhor é arriscar, já que a vida não nos oferece chance para esboço ou rascunho.

#FicaDica

segunda-feira, 17 de março de 2014

Uma grande mulher...




Já ouvi muito por aí, isso desde novinha, que atrás de um homem vitorioso existe uma grande mulher... Na semana passsada li que atrás de um homem fracassado existem duas mulheres, a que se acha a "Mulher" e a amante, e essa teoria eu concordo plenamente!

Agora a primeira análise é um tanto tortuosa nos dias de hoje, podia valer em épocas AC/DC (Antes e Depois de Cristo), em que as mulheres ficavam totalmente nos bastidores, cuidavam da peça teatral chamada vida, que constituía num elenco de no mínimo 6 personagens ( Marido, Esposa e Quatro Filhos), mantendo toda organização, status, regada a muita moral, decência e bons costumes!

Mais hoje em dia a realidade é outra, Obama que o diga...

Confesso que tenho uma dificuldade de trazer certos tipos de assuntos para o Blog, pelo simples fato de as pessoas não estarem muito acostumadas com esse tipo de BláBlá pela blogsfera que é regada de outros tipos de Feminices. Mas eu gosto muito de papear, então vou trazer assuntos como esse para reconstruir algumas vidas, que às vezes se perdem ou ficam um tanto sem cor, luz e até mesmo movimento.

Agora voltando ao Obama ou melhor Presidente Barack Obama, que foi reeleito Presidente dos EUA. Não vou me prender a política mas sim a mulher que tornou o sonho dele mais uma vez possível! Pois como boa parte dos jornais, sites e redes sociais informaram, a extensão do mandato dele por mais quatro anos foi devido a grande influência da senhora Michelle sobre boa parte de seu Colégio Eleitorado.

Tá aí gente, um exemplo claro e sem muita histórinha do quanto a mulher deixou de estar atrás de um grande homem para estar ao lado e porque não dizer a frente, em alguns casos!

Confesso que prefiro ao lado, pois acredito fielmente que o sucesso de ambos na vida de casal quanto na vida individual, deve caminhar lado a lado com momentos positivos e negativos, mantendo as ligações consolidadas.

Agora deixando de lado as minhas teorias, não sai da minha mente uma linda frase dita pelo Obama: "Eu não seria o homem que sou hoje sem a mulher que concordou em se casar comigo 20 anos atrás. Michelle nunca te amei tanto!"

Dessa forma e de outras mais, o Presidente reconhece de forma pública o poder e a importância da sua mulher em sua vida... diante disso eu REPUDIO ainda mais homens que não sabem valorizar, amar e acima de tudo cuidar da mulher que aceitou estar ao lado dele independente dos momentos que poderiam passar juntos.

O Obama além de colher uma desejada vitória, governando por mais 4 anos uma das maiores potências mundiais, tendo boa parte de uma Nação, não somente de Americanos, mas também de Africanos, Brasileiros e outros mais confiando no seu trabalho e admirando o seu caráter... mas com certeza o mais importante para ele diariamente e ao longo da sua vida está retratado na sua gratidão pela esposa!

Ninguém tem como obrigatoriedade o desejo de constituir família... mas confesso publicamente que esse casal me emociona, pois vejo como resultado de uma boa plantação, de uma base sólida e acima de tudo de um amor dedicado, um amor que se importa e que não enxerga somente o agora mas sim o futuro!

Amor este que normalmente vem de forma dianteira ofertado pela mulher, por isso mulheres, não desistam dessa oferta, pois se tem uma coisa nesse mundo que não mudou com o passar do séculos é que nós, continuamos sendo a base e podemos ser responsáveis tanto pelo sucesso quanto pelo indesejável fracasso dos ligados diretamente a nós!


Que essa semana seja para aflorarmos ainda mais a nossa coragem, o nosso otimismo e a nossa verdade... verdade essa que só pertence a você e aos seus, mas nunca esqueça da lei do retorno, que diz especificamente que tudo que plantamos, aqui colhemos!

Reflitam!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Um dia....


“Um dia vai dar certo, ah vai. Mas antes disso vai dar tudo errado. Tudo. Você vai se decepcionar com as pessoas que mais gosta. Vai tirar notas ruins mesmo tendo passado a noite estudando. Vai brigar com a sua mãe. Vai cortar o cabelo e achar que ficou horrível. Vai ver o namorado com a sua melhor amiga. Vai perder pessoas que ama. Vai cair de cara no chão. De novo. E de novo. E quando você não tiver mais forças pra se levantar, vai aparecer alguém pra dar a mão e te levantar. É ele. Deu certo.”

— Tati Bernardi

quinta-feira, 6 de março de 2014

Por um mundo com mais passagens compradas


Não é segredo para ninguém, que amo viajar. Amo conhecer lugares diferentes. E tenho certeza que muita gente também.

Mas ultimamente percebo e tenho a leve impressão que atitude é uma coisa que anda em falta pelo mundo. Tenho notado que muitas pessoas vivem eternamente no subjuntivo – “quando eu ganhar mais”, “se eu ganhasse na loteria”, “se eu arranjasse outro emprego” ou então no futuro do pretérito – “eu queria”, “eu adoraria”, etc e etc.

Sim, eu sei que falar é fácil e sei que atitude não é uma coisa que vem assim da noite para o dia. Também sei que a vida não é fácil, nunca foi e nunca será. Mas, ao mesmo tempo, eu sei que a vida não precisa ser tão difícil e a gente não precisa se comportar como árvores. Essas sim estão enraizadas e infelizmente não podem sair do lugar.

Nós podemos. Sempre achei que a vida é curta demais para nascermos e morrermos no mesmo lugar. Sempre achei que o mundo está aí para ser explorado. Sempre achei que a pessoa que teve a ideia de espalhar por aí que viajar era complicado, era caro ou era difícil deveria ser exilado e ter o passaporte confiscado.

Viajar pode ser muito mais fácil e barato do que todo mundo imagina. No entanto, como tudo na vida, envolve sacrifícios. Vou dar um exemplo: conheço uma pessoa que vive falando que adoraria viajar tanto como eu, mas infelizmente não tem dinheiro. Encontrei essa pessoa esses dias e percebi que ela tinha trocado de carro. Sei que sonho é sonho, mas se o meu sonho fosse ter um carrão, eu não ficaria espalhando aos 4 ventos que meu sonho era viajar pelo mundo.

Resumo da novela – não vivo o sonho dos outros. Vivo o meu. Não há nada de errado em gastar o seu suado dinheirinho com o que você quiser. Porém, se você quer mesmo viajar, dê um jeitinho. Um corte aqui, outro ali e você vai ver que a menor das economias pode te levar para muito longe.

Por um mundo com menos “queria tanto viajar” e mais “passagens compradas”.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O que faz uma mulher se apaixonar


Hoje dentro do ônibus, vindo para o trabalho, escutei um rapaz indagando uma moça sentada ao seu lado: "O que fazer para uma mulher se apaixonar"?
Então refletindo sobre o assunto, resolvi criar esse post...


Não. Não é aquele elogio caprichado que você dará ao vê-la. Muito menos o fato de você abrir a porta do carro para que ela entre, ou puxar a cadeira para ela se sentar. Tá, você terá êxito em tudo isso. Vai deixar uma boa impressão e com um pouco mais de investimento, dependendo da garota, vai conseguir levá-la pra cama. Se é só esse seu objetivo, pode parar de ler por aqui. Agora, se o seu interesse é saber o que faz as mulheres se apaixonarem, meu bem, vou te contar a fórmula e você rirá do quanto é simples: "Ser sincero". Isso, simples assim, seja sincero, conte-nos seus defeitos sórdidos e nos permita saber quem são de fato, vocês.

O cara chega com aquela cara toda de humano, de gente que erra como a gente, e numa conversa solta sem querer e envergonhadamente seus defeitos, pronto, meio caminho andando pra fazer a interlocutora pender pra paixão. Claro que também não é dizer os defeitos e achar que tem o aval de sair cometendo todos os desatinos possíveis depois e ainda achar que ela cairá a seus pés, e óbvio que tudo isso vem também com um conjunto de coisas, e a boa convivência é uma delas. Por exemplo, se você é um bruto, grosseirão, não é admitindo que irá conquistar alguém, será mudando mesmo.

Eu me lembro do dia em que disse pro melhor cara que conheci até hoje (meu marido) que ele era isso "o melhor cara que tinha conhecido na vida". Ele engoliu em seco e respondeu "Menos, menos, beeeeem menos... Sou péssimo, cheio de defeitos, egoísta, melancólico e mais um monte de coisas terríveis..." e eu tive mais certeza ainda, ele era mesmo.

Mulher tem um gosto estranho, é estranha. A gente gosta de gente como a gente, que tem medo também mas que sabe escondê-lo muito bem atrás de um bom sorriso de canto de boca.

Nada de promessas e jóias caras. Nada de buquês. Claro que tudo isso ajuda, mas não é isso que fará alguém amar você até o fim e morrer, se preciso for, um dia por você. É você, do jeito que é.

A gente sabe que hora ou outra vocês irão chegar mais tarde, vão passar no bar com os amigos, vão nos trocar por uma tarde de futebol e vão nos obrigar a engolir muitos amigos chatos, mas, é por serem vocês, por terem nos mostrado vocês, por terem ousado tirar a casca e dizer "esse aqui é o que realmente sou" que fará com que amemos vocês apesar de tantos "apesar de..."

Então, vamos fazer um trato? Nada de ficar contando vantagem do que você tem ou do quanto ganha ou do quanto você é o cara. Talvez vocês estejam jogando o foco de luz nos motivos errados para serem aceitos e quem sabe até, amados.

Nem que seja um affair de uma noite só, se permita ser você e se surpreenda com o que acontece. Quem fica, apesar, e pelo que é, meu amigo, muito provavelmente ficará para sempre, de um jeito ou de outro.

Concordam comigo?