terça-feira, 30 de agosto de 2016

As mulheres


Da série: o que os homens inteligentes sabem sobre as mulheres
Texto de Tiago Miranda (retirado de um blog inspirador)

"Pela primeira vez eu não sei o que escrever aqui, não tenho um texto, nem ao menos uma frase de efeito que seja.
Hoje, só carrego o sentimento por uma mulher. Um sentimento que me faz bem, que me faz sentir o melhor dos homens.
Mulher que tenho que conquistar todo dia. Provar todo dia que ela é única, provar que ela é a mulher que quero fazer feliz.
Alguns homens podem achar isso chato e cansativo, eu por outro lado, gosto. É como se todo dia o amor começasse de novo. É como se aquela felicidade e empolgação do começo nunca acabassem.
Como se faz isso? É simples, agradar uma mulher não é nenhum mistério, nem há uma receita ou uma rotina pra ser seguida. Basta lembrar que mulheres não são troféus ou medalhas para serem colecionadas e expostas.
Mulheres não são difíceis, acho ate que nós homens é que fazemos tudo possível para vê-las bravas.
Será que é difícil levar um chocolate que ela gosta em um dia qualquer? O ano não é feito apenas por datas especiais. Qual a dificuldade em sair com ela só para escutar os problemas dela? E depois de escutar tudo, olhar nos olhos dela e dizer: “amo você!”.
Afinal, quem é que não gosta de um pouco de carinho e atenção, né?!
Os homens têm vergonha de assumir que amam e precisam de alguém. Neste caso, acho que sou apenas um menino então, menino apaixonado que não tem problemas em dizer que ama uma mulher, e que sou dela, só dela.
Se você tem alguém especial não deixe ela sair da sua vida sem saber o que você sente. Sem duvida a melhor maneira de se viver é sendo feliz ao lado de alguém.
Aproveite seu dia para lembrar alguém que você a ama, compre uma flor, um chocolate ou simplesmente a abrace forte e diga o quanto ela é importante pra você. Nem só de bens materiais se faz um sorriso.
Como disse alguém: 'felicidade não é nada mais que boa saúde e memória fraca'.
E assim eu tenho um texto, com uma frase de efeito.
Aproveite seu dia, viva por uma vida com mais sorrisos. Acredite, vale a pena!"

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Encerrando ciclos


Dia desses em meio a uma conversa aleatória, uma grande amiga me disse que a minha velocidade de processamento das coisas é mais rápida que das outras pessoas. Isso me fez rir, pensar um bocado e questionar muito de mim também. Na verdade, acho que me reconheci ali, naquela frase, e passei a prestar mais atenção em como eu me comportava diante das mais diversas situações. Percebi que, justamente por causa desse processamento das informações, sentimentos e dilemas do dia a dia, preciso sempre passar por todo um processo antes de tomar um tombo, uma decisão, de levantar e seguir em frente.

Acho que tudo isso tem decorrência da necessidade enorme que tenho de entender as coisas, as pessoas, o mundo em si e, principalmente, de entender a mim mesma. Por isso, em todas as vezes que enfrentei alguma fase mais difícil – seja ela no terreno pessoal, amoroso, materno ou profissional – foi preciso passar pelas mesmas etapas de sempre: parar, analisar, sentir, olhar lá para dentro, chorar tudo que tiver para chorar, levantar, me perdoar e dizer adeus. Sempre tive esse sentimento de que, antes que qualquer mudança necessária aconteça, é preciso sofrer essa “perda”, passar pelo luto e, então, encerrar aquele ciclo. Ou, como li hoje bem por acaso num texto que circula pela internet e tem sua autoria atribuída a Paulo Coelho:

“Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração… e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda… Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo…”

Foi assim que me senti no início da semana, depois de ter chorado escondida, logo após deixar a Elis na casa da minha mãe. Sim, talvez tenha sido o cansaço, talvez tenha sido a TPM mostrando suas garras afiadas, talvez tenham sido os hormônios que, no meu caso, andam bem bagunçados. E também pelas montanhas que me propus a escalar, pelos sucessos que ainda não consegui alcançar.

Por isso, sinto que antes que eu possa mudar o que precisa ser mudado, é necessário passar por todo esse processo… deixar a culpa ir embora, soltar as amarras, tirar todo peso que não me pertence dos ombros, desprender do que não deu certo, reaprender e me perdoar pelas falhas que tive. Tudo isso para que eu possa seguir em frente, mas de um jeito novo.

Nos últimos meses tenho me sentido falha... Falta de paciência, de compreensão, de empatia, de comprometimento, de dedicação. Coisas pequenas, que talvez passassem desapercebidas dos demais.

Pois é. Infelizmente nós temos uma facilidade enorme em enxergar nossos erros e em tirar nossos méritos, não é? Até pelo contexto em que vivemos e pelas cobranças constantes dos demais, que cultuam ideias equivocadas e até machistas.

Mas a ficha acabou caindo novamente para mim, dizendo em alto e bom som que esses pequenos erros irão ocorrer sim, porque perfeição simplesmente não existe. Que é impossível manter alguma sanidade mental e equilíbrio emocional tentando dar conta de muito mais do que poderíamos.

Por exemplo, eu sou mãe há quase 2 anos e me sinto como uma aprendiz ainda. Aprendo coisas novas todos os dias. Analiso e reaprendo aquelas que eu jurava que já sabia. Mudo de ideia, de opinião, de ponto de vista constantemente. Então, antes de fechar esse ciclo de entendimento e iniciar o próximo, eu me perdoo.

Mas eu também me perdôo pela inocência de ter achado que eu daria conta de tudo. Por ter assumido muito mais responsabilidades do que deveria. Por querer carregar o mundo nas costas e, de certa forma, facilitar a vida dos demais. Por achar que sou insubstituível ou que os outros não fariam as coisas tão bem quanto eu. Por não ter conseguido delegar e exigir mais de quem também deve ser responsável. Por não ter cuidado mais da minha saúde. Por ter exigido demais de mim mesma e levado as coisas ao limite outra vez. Por ter me subestimado em diversos aspectos. Por ter achado que sabia tudo em outros. E, finalmente, por ter demorado um pouco para sair desse emaranhado todo com uma certeza: eu fui a melhor pessoa que poderia ter sido naquele espaço de tempo.

Hoje, então, eu encerro alguns círculos viciosos que nada mais fazem do que sabotar os meus objetivos, a minha auto estima, as minhas virtudes e as minhas escolhas. Desprendo do meu corpo e da minha alma a preguiça, a procrastinação, a negação e os pensamentos que paralisam. Desvinculo de vez perfeição, porque é impossível sobreviver dentro desse contexto. E, acima de tudo, eu me perdoo – por tudo e por nada.

… parar, analisar, sentir, olhar lá para dentro, chorar tudo que tiver para chorar, levantar, perdoar, dizer adeus. Pronto. Agora posso mudar o que precisa ser mudado, melhorar o que pode ser melhorado.

Se vou pegar a estrada errada novamente? Com certeza. Somos seres humanos em evolução (constante, eu espero!). Mas, se pudesse pedir algo, seria:

“Concedei-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar; coragem para mudar as que posso e sabedoria para reconhecer a diferença”. – the serenity prayer

:)

terça-feira, 26 de julho de 2016

Os look´s da Elis






Ter um bebê é muito mais que a realização de um sonho, é a certeza de que teremos muitas alegrias e muito amor para compartilhar por toda a vida!

Assim que confirmamos a gravidez já começamos a fazer planos infinitos, quando é uma menina, então, pensamos em todos os acessórios que precisamos garantir para o look de cada dia!

E com a Elis não foi diferente!

Minha filha, desde que nasceu, é super feminina! Ainda bebê, parecia sempre fazer poses! Com quase dois anos, percebe-se claramente trejeitos femininos nela, como a delicadeza, o carinho e a doçura. E eu venho abusando dessa feminilidade enchendo ela de acessórios, principalmente nos cabelos.

Quando ela tinha 4 meses de idade, conhecemos a Jô, do Ateliê Barbosa de Andrade. Uma artesã maravilhosa, que nos apresentou seu lindo trabalho com acessórios para cabelos. Faixas, turbantes, tiaras turbantes.... uma mais linda que a outra. Produzidas com materiais nobres e delicados, possuem cuidado em todos os detalhes e todas elas tem a elasticidade necessária para o conforto das princesinhas.

Desde lá, não deixamos de visitá-la um só mês. Meu marido diz, que nosso carro já vai sozinho até o Ateliê. E vou confessar, hoje a Elis tem mais acessórios de cabelo do que roupas! hehee

Combinar acessórios com diversas roupas ajuda a diversificar o guarda-roupas dos bebês, sem falar na fofura que eles ficam, não é mesmo?

Essas fotos tiramos com as novas tiaras turbantes, feitas por ela. Super confortável, e vamos confessar, deixa o look ainda mais lindo, não é?

Eu e a Elis super indicamos o trabalho da Jô. Caso vocês queiram conhecer melhor o trabalho dela, acessem o link da página no Facebook Ateliê Barbosa Andrade ou o seu Instagram @jowilmarm


E não economizem nos acessórios..... afinal, tem coisa mais gostosa do que enfeitar nossos filhotes?

:)



terça-feira, 12 de julho de 2016

As indiretas na internet


Ao aderir a uma rede social estamos suscetíveis a ler quase todo tipo de coisa. Dentre as postagens interessantes, engraçadas e fofas, estão as mais chatas: as indiretas. Todo mundo com certeza já leu alguma coisa como "cansada de certas pessoas..." e por ai vai.

Acredito que um dos aspectos mais irônicos na internet, são essas indiretas. Digo irônico porque algo íntimo, sai do âmbito privado e pula para o público. E na maioria das vezes, a quem se destina a mensagem, nem lê.

E ultimamente, são tantas indiretas, que você vai entrando naquela vibe e quando vê, já está respondendo a indireta da indireta da indireta. Então é algo que tem me cansado extremamente.

Eu simplesmente não tenho mais paciência para essas coisas, como aconteceu recentemente no Facebook, fiz o bloqueio das atualizações de algumas pessoas, e também não entro na página, não sei o que está postando, acontecendo..... e tem me feito muito bem. Aproveito esse tempo para ver outras coisas mais agradáveis na internet.

Ninguém é obrigado a ficar lendo o que não faz bem, portanto não existe, também, a necessidade de ficar respondendo indiretas. Acho que é um exercício cansativo, inútil e até infantil, ficar nesse ping pong de recadinhos malcriados. Melhor é tirar o time de campo e deixar a outra pessoa expor sua imagem com provocações.

Diante disso, quero deixar bem claro, que não vejo perfis das pessoas que não fazem mais parte do meu ciclo social. Se quiser mandar indireta para mim, acho melhor marcar meu nome.

Responder à ofensa com ofensa, é como lavar a alma com lama. O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater.

:)









segunda-feira, 11 de julho de 2016

Os fantásticos (terríveis) 2 anos



E os 2 anos da Elis se aproximam, e com ele uma fase "graciosa" que praticamente toda criança passa: os terríveis 2 anos.

Nesse período ocorre a transição bebê > criança e, além de ser uma fase de grandes mudanças para os pequenos, também acontecem as birras homéricas, os chororôs, as frustrações, um certo egoísmo e aquela dificuldade em aceitar e entender que o “não” e o “depois” existem.

Elis sempre foi uma criança muito doce, carinhosa, terna e muito apegada a nós. Sempre soube demonstrar carinho a todos os que a cercam... Mas também, sempre deixou claro a que veio, demonstrou ser geniosa e dona de uma forte personalidade. Porém nunca teve dificuldade em acatar bem as ordens recebidas e obedecia prontamente um não.
No entanto, ultimamente ela tem estado terrível. Nem parece a mesma princesa de sempre. Não em todo o tempo, mas algumas vezes ela tem apresentado um comportamento que nunca tínhamos observado antes, deixando todos os que a cercam (pais, avós, tios) de cabelo em pé.

Por isso minhas palavras chave para essa fase em especial, têm sido: amor, paciência e desapego – de tempo, de rotina, de espaço, enfim, de tudo.

De qualquer modo – e chegando no motivo de estar escrevendo esse post – o que tem me chamado muito a atenção desde que a Elis mudou seu comportamento, é o quão fascinante e encantador o mundo se tornou para ela, que agora anda, corre, senta, cai, levanta, deita, rola, sobre e desce sem auxílio de ninguém. Cada novo lugar, cada novo obstáculo, cada novo movimento, cada nova sensação é especial e única para uma criança nessa fase (e talvez em todas as outras, por que não). Eu vejo muita vida ali, querendo saltitar para fora daqueles olhinhos curiosos. Por isso tento acolhê-la mais e, ao invés de simplesmente impor e dizer não, dar opções a ela. Pensar algo como “cara, imagina o quanto isso aqui deve parecer o máximo para ele?!”. Às vezes consigo manter totalmente a calma e agir de forma lindamente racional, outras vezes não (porque, afinal, também tenho meus dias ruins e meus dias de tpm…).

Por isso tudo, tenho enxergado esse período não mais como terrível apenas e sim como “os fantásticos (terríveis?) 2 anos”. Porque é a melhor e a pior fase – ao mesmo tempo. Todos os dias ela nos presenteia com novos aprendizados, palavras, frases, gracinhas e muito carinho; assim como todos os dias ela arranja um motivo diferente para dar piti e chorar… chorar. E assim vamos seguindo, até que ela tenha maturidade suficiente para entender explicações mais complexas sobre a vida e suas regras. Por agora, não adianta fazer discurso eleitoral. Basta informar da forma mais simples possível e acolher a frustração, se ela vier.

No mais, Elis (no auge dos seus 1 ano e 8 meses) muito sabiamente vem me ensiando a contar até 15 em situações difíceis. Também ajuda entoar o nosso mantra materno “vai passar, vai passar”. Vai passar e logo virá outra fase difícil… e vai passar também. E assim o ciclo segue, infinito.

1, 2, 3… 15! :)


PS* As fotos dessa postagem, retratam o fiel resultado de suas estripulias diárias.
O queixo que o diga.



sexta-feira, 24 de junho de 2016

Como?

Há mais de 1 ano e meio, te olho e me pergunto como eu, seu pai, suas vovós e seus vovôs, vivemos esse tempo todo sem você.
Pra você só peço saúde, e prometo correr atrás do resto.

Te amo filha.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Vida alheia.com


Entrei no Facebook como costumo fazer diariamente e analisei mais profundamente os status postados pelos meus "amigos" (leia-se conhecidos e o porquê eu nem preciso explicar, né?). Será que as pessoas notam o quanto elas se expõem no mundo virtual? Digo Facebook por ser o mais usado, mas em redes sociais como Instagram e Twitter, principalmente.

Até onde vai a exposição das pessoas? Hoje é possível postar fotos, vídeos, conversar com os amigos, expor ideias pessoais em apenas uma rede social, entre várias outras funções. O celular fez com que o mundo da internet se difundisse ainda mais, pois a qualquer hora e em qualquer lugar, as pessoas podem postar fotos ou atualizar seus status, contando o que estão fazendo no momento ou planejando fazer. Dispositivos conseguem rastrear a localização dos usuários, mostrando onde eles se encontram na hora da foto/status.

As pessoas precisam mesmo ficar por dentro desses detalhes tão íntimos da vida de cada um? Ninguém precisa mais ler as colunas sociais dos jornais, afinal, que melhor jeito de ficar atualizado das fofocas alheias do que uma coluna digital, que está sempre atualizada, que as informações correm mais rapidamente e de pessoas mais próximas, que fazem parte do nosso dia a dia? Pergunta retórica.

A dúvida que paira em minha mente é justamente se essas pessoas percebem o quanto estão sendo expostas ou se fazem isso por algum tipo de impulso, uma vez que na hora de qualquer sentimento forte como tristeza, felicidade ou raiva, redes sociais são as formas mais rápidas de difundidos e ter respostas.

Não posso também ser cínica e dizer que não me exponho, porque também posto fotos, conto histórias do meu dia a dia e por vezes até falo sobre minhas tristezas e felicidades... mas estou mudando meus conceitos, e me policiando para que tudo não seja de uma forma tão explícita.

Então, aqui fica a minha conclusão: que a internet revolucionou as comunicações e o mundo, isso é fato e irrevogável, nos deixa mais próximos de algumas pessoas em momentos que não podemos ficar perto fisicamente, porém, a vida ainda acontece no cara a cara, no toque. Tem coisa, que a gente guarda, não porque seja segredo, mas porque não interessa a mais ninguém.

Todo mundo prega a liberdade, mas se prende a dar explicações da sua vida pessoal na internet. A privacidade é muito valiosa - pelo menos pra mim - e nada é tão bom como saber que se tem uma vida preservada longe dos teclados e dos monitores que nos deixam presos nesse mundo digital.


PS* É a minha humilde opinião, mas como a privacidade é (ou pelo menos era) individual, cada um sabe o que faz com ela, né? Fica a Dica!

terça-feira, 31 de maio de 2016

Agradeça sempre


Eu participo de alguns grupos de discussão no Facebook e hoje me deparei com um post que mexeu comigo, mesmo, a ponto de me fazer chorar e de vir aqui escrever esse texto.

Nele, uma das participantes mostrava a foto do seu priminho, um bebê lindo, de menos de um ano, e contava que ele nasceu com hidrocefalia e que, depois, descobriram que ele tinha um tumor no cérebro. Segundo o que ela relatou, ele iniciou o tratamento via convênio, aqui no interior de São Paulo, mas agora o convênio afirma que não irá cobrir os custos de tratamento e hospedagem da família pois o seu plano ainda está em período de carência.

O bebê, então, começou o tratamento via SUS, mas a família não tem condições de custear hospedagem em outra cidade e aí surgiu o pedido de ajuda no grupo.

Gente, esse post cortou o meu coração. Me levou ao chão. O fato de eu ser mãe, ou porquê passei um susto com a Elis essa semana, ou o simples fato de eu ser humana, e ter um coração que bate dentro de mim, me fizeram ficar pensando sobre isso sem parar. E me fizeram, acima de tudo, parar para agradecer imensamente a saúde que a minha filha tem, pois, vamos ser sinceras, essa é a coisa mais valiosa que podemos ter. Mais valiosa mesmo que a nossa própria saúde.

Hoje, não é que a Elis não tenha nada, pelo contrário, vira e mexe tem alguma encrenca para tirar o nosso sono, mas ela leva a vida como qualquer criança da sua idade, é feliz, ativa e cheia de energia. E acredito que isso já seja motivo suficiente para acordar, todo santo dia, e agradecer, agradecer e agradecer. Seja a Deus, seja ao universo, seja a qual for a força divina que você acredita. Mas simplesmente agradecer.

Assim, quero dizer que, de verdade, pouco importa se só temos um filho e queríamos ter dois, se temos um filho que não veio na melhor hora, se temos um filho que é mais espoleta do que a gente queria ou se dorme muito pior do que a gente sonha, o que importa mesmo, mesmo, é que ele tenha saúde pois nada, nada, nada nesse mundo tem mais valor que isso.

Sempre que você for reclamar de algo, perder a paciência, achar que seu filho tinha que ser assim ou assado, lembre-se que ele é saudável e que há milhares, mas milhares de famílias que dariam tudo para essa ser a realidade delas.

Simples assim. Mas tão difícil da gente enxergar muitas vezes.

terça-feira, 24 de maio de 2016

A supermulher


Eu odeio a supermulher.

Ela é algo inatingível. Um esteriótipo que até pode ter sido criado pra inspirar e dizer: "Sim, você é capaz de tudo." Concordo. E parou por ai.

Sou capaz de tudo. Somos capazes de tudo!

Mas quem disse que precisa ser tudo ao mesmo tempo? E quem disse que a gente tem que fazer de tudo, só porque é capaz?

Quando vejo um comercial de TV mostrando o quanto é legal ser essa mulher multidisciplinar, bem sucedida e feliz em todos os aspectos da sua vida, tenho a vaga sensação de que executar todas as tarefas com êxito tem o mesmo resultado de assoviar e chupar cana ao mesmo tempo. É humanamente impossível não pecar em algum lado, nem que seja na nossa sanidade.

Aquela doida varrida tentando equilibrar todos os lados da sua vida, afogada em um turbilhão de tarefas. E faz questão de resolver tudo sozinha. Quem disse que isso é legal?

Super mãe, super mulher, super esposa, super dona-de-casa, super profissional.

... Super louca!

A questão aqui é matemática. E a conta não fecha. O dia tem só 24 horas para encaixar tantos superpoderes.

Sabe qual o resultado da síndrome da supermulher?

Super culpa. Super frustação.

Tudo bem se você teve que trabalhar e ficou longe do seu filho. Tudo bem se você ficou com seu filho e foi uma profissional meia boca, ou nem sequer foi uma. Tudo bem se você não consegue ir na academia. Tudo bem se sua casa anda uma bagunça porque você preferiu ver um filme. Tudo bem se você não fez sexo só pra agradar seu marido naquela noite. Tudo bem! Desde que esteja bem resolvida com você.

Lutamos tanto pela igualdade de direitos lá fora, mas esquecemos que dentro de casa também precisa ser assim. Não temos a obrigação de dar conta de tudo! Dividir a carga é essencial.

Eu não dou conta de tudo! E quer saber? Tá tudo bem!

Forte abraço.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Quando a maternidade nos define


Quando nascemos, basta que cresçamos um pouco e nos reconheçamos como seres humanos, partes integrantes desse mundo, para começarmos uma busca intensa pelo nosso eu verdadeiro, pela nossa missão, pelo nosso caminho. Existem aqueles que parecem já ter nascido sabendo a que vieram, aqueles que têm plena consciência e plena certeza do seu papel nessa vida. Eu não fui uma dessas pessoas.

Já quis ser bailarina, mas nunca fiz uma aula de ballet sequer. Já quis aprender a tocar cavaquinho, mas nunca fui além dos solos que um amigo me ensinou. Já quis dançar jazz, mas compareci a uma aula apenas e nunca mais retornei. Já quis ser jogadora de basquete, treinava na escola, mas desisti no meio do caminho porque achava que meus 1.62 não eram suficientes. Já quis ser fluente em inglês, mas não fui além daquilo que aprendi sozinha através da música e dos livros. Já quis ser publicitária, veterinária, jornalista e até advogada. Já quis ser aquela blogueira super organizada e manter meu blog sempre atualizado com conteúdo e imagens de qualidade, mas já passei meses sem escrever, uma palavra sequer.

De tudo que eu já quis fazer ou que comecei e não terminei, eu poderia facilmente dizer que não tive força de vontade e dedicação suficientes para levar nenhuma dessas coisas adiante. Mas isso não seria completamente verdade. A verdade, é que sempre fui muito perfeccionista e, se não fosse para ser perfeito, eu preferia não fazer. Luto contra isso desde pequena e melhorei muitíssimo nos últimos anos, graças a coisa mais imperfeitamente perfeita que poderia ter me acontecido: a maternidade. Mas ela não esteve sempre aqui. Ela chegou devagar e foi tomando conta, foi abrindo espaço onde parecia não haver.

Sabem aquela amiga, conhecida ou parente que diz desde sempre “eu nasci para ser mãe”? Então, eu não fui essa pessoa. Nunca tive um instinto materno muito aflorado. O que consigo me recordar, porém, é que ser mãe era algo que me intrigava bastante, algo que levava meu pensamento lá para longe, que me fazia ficar com a pulga atrás da orelha. E, principalmente, que fazia meu coração palpitar e dava aquela sensação de embrulho no estômago, sabem? Do tipo que a gente tem quando se apaixona ou antes da descida daquela montanha russa radical que, quando acaba, juramos nunca mais voltar.

Eu nunca soube bem ao certo qual era o meu papel no mundo, o que eu deveria ou desejava fazer. Só sabia e sentia – como provavelmente todas as pessoas desse planeta – que queria amar e ser amada, queria espalhar amor pela vida afora. E foi aí que a maternidade se encaixou com perfeição para mim. Com ela pude experimentar e aprender muito mais sobre mim mesma, sobre os outros e sobre o próprio amor. Com ela, pude conhecer com um olhar microscópico o melhor e o pior que existem aqui dentro. Com ela pude evoluir, graças a cada erro que cometi, graças a cada tropeço e a cada lágrima que deixei rolar em todas as vezes que me senti cansada, frustrada ou impotente.

De repente, é engraçado perceber que mesmo lutando internamente para que a maternidade não pudesse definir totalmente quem eu era, ela acabou, aos poucos, definindo.

Eu, que nem imaginava ser mãe, tenho curiosamente me sentido extremamente feliz e satisfeita assim, exercendo a maternidade de braços abertos, enfrentando os desafios, os dias difíceis e as minhas falhas – que são tantas – com as únicas coisas que posso ter de garantido para oferecer a minha filha: a coragem, o respeito e o amor.

Eu perdi o medo de ser mãe, no exato segundo em que me dei conta de que essa é a minha missão, esse é o meu principal papel no mundo – colocar gente amorosa e amada nessa vida. Quando falamos em ser mãe, parece algo básico, trivial, nada comparado aos grandes feitos, aqueles que mudam os rumos da humanidade. Mas, se formos analisar bem de pertinho, é sim, gente. É enorme.

Se eu ainda quero fazer e ser tudo aquilo que contei lá no início do texto? Claro que quero! Mas, por agora, mãe, apenas, me define: gente forte, guerreira, porreta e cheia de amor. É isso que eu quero ser quando eu crescer.

Esse texto, esse aprendizado, continua nos próximos capítulos – que devem durar a vida toda, eu espero.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Psiu, cá estou

Ainda tem alguém aí???

Já se foi tanto tempo desde a última postagem aqui no blog.... a vida chamou e precisei me ausentar.
Mas, aqui estou de volta, com muita saudade do meu "cantinho".
Não sei o quanto assídua conseguirei ser, mas sei que tem uma fila imensa de coisas para compartilhar com vocês!

Para marcar o retorno ao blog, trago algumas fotos de uma sessão que fiz com a Elis, em comemoração aos seus 1 ano e 6 meses.

Espero que gostem! *