terça-feira, 21 de maio de 2013

Casei e agora? Saiba o que muda depois do casamento




Minha vida nunca mais foi a mesma desde que anunciamos data, horário e local do casamento, um ano antes do acontecimento. Expectativa, vestido, nervosismo, buffet, emoção, presentes.

Ser noiva é o máximo. O mundo passa a sorrir para você, e vice-versa. Nunca fui tão paparicada. Nunca vi tanto dinheiro saindo da conta também. A diferença é que gastei mais do que devia, sem nenhuma culpa.

Eis que o grande dia chegou: 30 de abril de 2011. E tudo o que foi planejado se materializou. Da decoração do salão à música da cerimônia. Deu aquele frio na barriga, a boca secou, o coração não parou de acelerar... E, em questão de horas, ganhei uma família a mais, endereço diferente, e passei a preencher qualquer ficha marcando um X no campo "casada". Engraçado que, até acabar a lua de mel, eu continuava me sentindo apenas namorada do Michael. Por mais que a aliança brilhasse na mão esquerda, me peguei várias vezes me referindo a ele como "o meu namorado". No entanto, bastaram algumas noites sob o nosso teto para tirar a carteirinha do clube das casadas.

No começo é uma delícia brincar de casinha. Comprei vários jogos americanos para combinar cores diferentes a cada dia da semana. Me sentia a verdadeira chefe de cozinha, querendo inovar todas as receitas que aprendi. Cinco meses depois, toda aquela festa de novas atribuições virou obrigação. Notei que meu caso era grave, quando me peguei com raiva de tirar o lixo da cozinha. A solução? Distribuir melhor os trabalhos caseiros, pois percebi que minha "carga" estava maior que a dele. A explicação todos conhecem: está no DNA feminino organizar tudo e na genética masculina deixar por nossa conta. Então conversamos. Sim, o diálogo é um dos melhores exercícios do casamento. E sabe o que descobri? Que o Michael nem havia reparado que eu estava ficando sobrecarregada. Portanto, mesmo que fizesse cara feia, nunca adivinharia o motivo do meu mau homor. Nos comprometemos a revezar as tarefas e está sendo assim até hoje.

No mê passado completamos 2 anos de casados. O tempo voou. Mas foi especial. Um está mais adaptado ao jeito de ser do outro. Nossa relação ganhou em maturidade, em profundidade. Me sinto como se estivesse diringindo um carro novo: fazendo cada manobra com cuidado para não provocar nenhum risco difícil de apagar. Cuido dele e ele de mim.

O casamento traz uma sensação gostosa de tranquilidade. E, está provado, faz bem até para a saúde. "Sentir-se amado favorece a auto-estima e aumenta a sensação de felicidade e bem estar", fala a psicóloga Ana Maria Rossi. O amor não acaba com o tempo, apenas se transforma. Aquela química, responsável pelo friozinho na barriga, diminui, mas o do tipo companheirismo aumenta.

É só casando para sentir como é!

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