terça-feira, 13 de maio de 2014
Quando o amor não cabe mais no peito.... (Parte 2)
... ele vai para dentro da barriga! ♥
Em setembro do ano passado, a notícia de que eu estava grávida parecia indicar que novas emoções estavam por vir.
Muito feliz e animada, tomei todas as precauções e cuidados típicos de quem está numa gestação de seis, sete semanas. Aproveitei para comprar coisinhas já imaginando como ficaria o rostinho dele (ou dela)… E de repente, o baque. Num ultrassom de rotina, descobri que havia sofrido um aborto natural.
Foi um período de muita dor, como vocês podem imaginar, e que me introduziu a um mundo de novos sentimentos como solidão, insegurança e medo. Comecei a me perguntar se havia algo errado comigo e por que havia acontecido aquilo. Para piorar, aonde eu ia, encontrava mulheres grávidas ou mães felizes com seus nenês. Sabe quando você quer uma coisa, mas não pode ter, daí vê aquilo a todo canto para onde vai? Pois é.
Ainda bem que, aos poucos, comecei a ouvir relatos de gente que havia encarado a mesma coisa. Relatos de amigas que perderam o primeiro bebê, mas hoje têm dois, três filhos. Fui pesquisar — eu falei que adoro fuçar na internet, lembram? — e confirmei que não, eu não estava mesmo sozinha. Não precisava, nem devia me sentir assim. Descobri que o aborto natural, principalmente na primeira gravidez, é muito mais comum do que eu imaginava.
Com o tempo, a frustração daquela perda deu lugar a fé e esperança. Isso se intensificou conforme eu buscava me informar e aprender sobre o assunto.
E agora a boa notícia, estou grávida de novo e, desta vez, tudo é diferente e ainda mais lindo.
Portanto, falo por mim: em qualquer momento de sua vida, não desista, não se abata.
Fé e força sempre!
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